quinta-feira, 6 de março de 2008

O FERMENTO DOS FARISEUS

"ACAUTELAI-VOS DO FERMENTO DOS FARISEUS" - Mateus 16:6.

Ao recomendar que seus discípulos se guardassem do fermento dos fariseus, Jesus estava dando grande instrução para nós, nos dias de hoje. Primeiro, porque o fermento é um agente sutil que, quase imperceptivelmente, modifica toda a estrutura da massa com a qual ele entra em contato. Segundo, porque, embora a seita dos fariseus já esteja extinta há muitos séculos, seu legado permanece em voga em muitas mentes e corações.
Ao analisarmos Mateus 23, verificamos que os fariseus, dentre outras, têm as seguintes características principais:
"Amarram fardos pesados e os põem nas costas dos outros, mas eles mesmos não os ajudam, nem ao menos com um dedo, a carregar esses fardos"(v.4). São aquelas pessoas que, depois de convertidas, esquecem-se de tudo que fizeram de errado no passado e como Deus teve misericórdia delas. E começam a exigir dos outros uma série de requisitos que elas mesmas nem de longe conseguem preencher. Além disso, não ajudam ninguém a carregar seus fardos, antes os tornam quase insuportáveis de se levar. São aquelas pessoas que começam a exigir mudanças externas dos novos convertidos e os ensinam uma série de mandamentos de homens.

"Eles preferem os melhores lugares nos banquetes e os lugares de honra nas sinagogas. Gostam de ser cumprimentados com respeito nas praças e de ser chamados de mestre" (vv. 6 e 7). Eles até fazem a obra de Deus, mas com o intuito de se aparecer perante o povo. Adoram sentar-se no púlpito, exigem que sejam chamados de "mestres", e quando há uma refeição em comum, exigem um lugar separado, de honra e de destaque.
"Eles lavam o copo e o prato por fora, mas por dentro estes estão cheios de coisas que vocês conseguiram pela violência e pela ganância"(v.25). Este é a marca mais proeminente do fariseu. Parecer algo por fora e ser o oposto por dentro. São aquelas pessoas de terno, gravata e toda sorte de artigos externos que os deixem com aparência de santidade, porém, não abrem a mão para abençoar o próximo. Fazem tudo por dinheiro, tudo pensando em recompensa material. São aquelas pessoas que falam de amor na Igreja, mas em sua casa ou ambiente de trabalho, estão cheio de agressividade, seja verbal ou, em alguns casos, até mesmo física.
Enfim, como o quadro acima descrito retrata bem, o espírito do farisaísmo está bem vivo e temos que tomar cuidado para não sermos contaminados com seu fermento. Que Deus nos guarde!

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