quarta-feira, 21 de outubro de 2009

UM DIABO NECESSÁRIO

Todos já assistiram a um desenho do Pica-Pau. E, indubitavelmente, a cena mais polêmica, dentre tantos episódios encontra-se no filmete chamado "O Rachador".

Tal episódi0, um dos primeiros lançados no ano de 1941, passa-se numa época de racionamento de combustível. Ao deparar-se com a placa de aviso com os dizeres "Racionamento de combustível. Esta viagem é mesmo necessária?", Pica-Pau responde: "Claro que é. Eu sou um diabo necessário". Esta frase é dita com o personagem voltado para o telespectador e com o rosto transfigurado (foto ao lado).

Aparentemente, não há razão alguma para que esta cena tenha existido. Não contêm piada alguma, tampouco é importante para o enredo da narrativa. Náo é um diálogo, nem possui teor explicativo. Parece uma cena inserida à parte da história. Ora, se ela não atende aos interesses da narrativa em questão, a que interesses ela atende, então?

Não expressarei opinião alguma - embora pareça óbvia - para não correr o risco de influenciar alguém ou ser taxado de algo que não sou. Porém, eis aberto o espaço para todos expressarem sua opinião, desde que com algum embasamento e sem preconceito algum.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

TEORIA DA EVOLUÇÃO


Infelizmente, por falta de tempo hábil, não tenho conseguido transformar este blog naquilo que eu gostaria que ele fosse: um espaço de pesquisas, uma sala de debates. Na verdade, ele está limitado a ser um espaço de opinião, o que não contribui tanto para a vida cristã como eu almejo. Porém, jamais poderia deixar de aproveitar a ocasião para dissertar acerca da teoria da evolução. Devido à escassez de documentação e tempo hábil para reúni-las, a princípio emitirei apenas a minha opinião - e tão somente isto.


A meu juízo, os evolucionistas dividem-se em dois grandes grupos: os da academia científica, que esforçam-se para embasar os argumentos da Teoria da Evolução por intermédio de pesquisas e estudos a fim de comprova-la cientificamente; e os evolucionistas leigos, que pouco ou nada conhecem da teoria em questão, mas recorrem a ela para defender seus comportamentos ateístas.


Os do primeiro grupo não merecem contestação por parte da Igreja. Eles estão fazendo a parte deles: pesquisando, criticando e argumentando. A teoria da evolução merece ser estudada e debatida. Ela tem seus méritos. Não nasceu de algum lampejo de um louco varrido. Foi fruto, e ainda o é, de muito empenho e dedicação por parte dos pesquisadores que se propuseram a teoriza-la. É lamentável o desdém com que muitos cristãos lidam com este tema, chegando ao ponto de ridicularizar os cientistas e escarnecer de Charles Darwin, até mesmo inventando uma suposta conversão ao cristianismo em seu leito de morte. Outros atribuem esta teoria a uma conspiração satânica para afrontar o nosso Deus.



Os esforços humanos de pesquisa e observação para fundamentar o evolucionismo devem ser exaltados. Porém, de homens imperfeitos só podemos esperar obras imperfeitas, como é esta teoria da evolução. Ela deixa muitas indagações em aberto, como por exemplo: de onde veio o ser unicelular que deu origem a tão grande variedade de espécies como vemos atualmente? Como pode um ser inferior originar seres superiores? Qual o propósito da vida, visto que toda a criação é obra do acaso? E outras perguntas ainda mais cabulosas se levantam quando partimos do pressuposto de que toda a criação tal como a vemos surgiu do nada feito por ninguém.


O segundo grupo, a saber, os evolucionistas leigos, por sua vez, abraçam esta teoria mais por conveniência do que por convicção. Ou seja, afirmam eles que esta teoria exclui a necessidade de um Criador, logo, a fé, a religião e a teologia são totalmente despropositais, uma vez que estão voltadas a algo, ou alguém, que não existe. Em suma, defendem o evolucionismo por entender que ele explica "racionalmente" a origem do universo, em especial da raça humana, ao contrário dos "loucos religiosos", cujas doutrinas são "questões de fé", portanto, não são - e não precisam ser - coerentes à luz da razão.


Creio ser um perigo a crença nesta teoria. Se somos originários da mesma espécie, temos todos um "tronco comum", e, indiretamente, somos uma espécie única, em diferente estágios de evolução. Portanto, qual a imoralidade que comete a mulher que tem relações sexuais com um chimpanzé? Ela apenas está satisfazendo os desejos de sua libido com um ser de outro grau de evolução, mas que de alguma forma é da mesma espécie que a sua. Se nossa vida é obra do acaso, logo, a morte é apenas o inevitável fim de um ciclo biológico natural; portanto, que crime comete o suicida ou o homicida, se ele apenas antecipou o processo? E porque tentar prolongar a vida de um ser humano na Terra, com tratamentos medicinais e coisas desse tipo, se estamos todos fadados a morrer e termos a memória esquecida para sempre?


Nunca me esqueço de uma frase dita por uma menina de 13 anos que havia assassinado sua colega de escola no documentário "Pro dia nascer feliz":

-"Eu matei mesmo, sou de menor e não vou ser presa. E acho que não fiz nada de errado, porque ela ia morrer mesmo, eu só adiantei a hora dela".


Creio que pensamentos como este elucidam bem o perigo de acreditar numa vida cuja origem é o acaso e cujo destino final é a cova. E é exatamente isso que pensa grande parte dos leigos evolucionistas, que usam mais a teoria para atacar as religiões do que para um amplo e produtivo debate científico. O mais triste é que o "evolucionismo" que é ensinado nas escolas pertence ao segundo grupo, e não ao primeiro. E mais grave ainda é que o "criacionismo", teoria tão científica quanto a da evolução, é tratado como área religiosa e não científica, logo, desprovido de credibilidade acadêmica.


A solução mais eficaz seria a união das Igrejas Cristãs para a abertura de instituições de ensino, onde não apenas os valores cristãos pudessem ser cultivados e preservados, mas também orientássemos os nossos jovens a responderem com argumentações científicas a razão da nossa fé. Sem informação, não dá para ter opinião. Não poderemos nos queixar se muitos crentes calarem-se mediante aos argumentos contrários ao criacionismo, se não os calçarmos de informações racionais e científicas que demonstrem que nossa fé está correta. E tais argumentos existem em abundância, embora não sejam tema de pregação nos púlpitos.




segunda-feira, 19 de outubro de 2009

O CONTROVERTIDO PASTOR QUEIROZ


Pastor Queiroz costuma dizer que ele é único em sua classe. Não se enganem, não é jactância de sua parte esta assertiva. Ele, realmente, é dono de uma impressionante originalidade. Em nada ele se assemelha aos pastores da mídia que temos ouvido em rádios e vistos em televisão. E, quando digo “nada”, refiro-me às aspirações, ideologias e métodos. Na verdade, enquanto os pastores contemporâneos incitam seus fiéis ao acúmulo de bens materiais e a conquistas pessoais, Pastor Queiroz sempre enfatiza o problema do pecado e orienta seus liderados a fugirem deste mal e a consagrarem-se a Deus de todo o coração. Esta é a tônica de sua mensagem. Ele também ressalta o serviço cristão como evidência da regeneração do crente. E é justamente aí onde reside minha admiração pessoal por este que também é meu pai biológico, além de guia espiritual.

Ao longo de sua vida paterna, Pastor Queiroz soube valorizar o poder do serviço. Esta foi sua liderança para com sua família. Serviu a meu irmão e a mim, procurando dar-nos uma formação moral e teórica acima da média àquela época. Financiou cursos técnicos, cursos de idioma, investiu em nosso material escolar, jogou videogame conosco, levou-nos para jogar futebol, ganhou-nos no jogo de dominó, patrocinou material de estudo bíblico para nós, entre outras façanhas. E também serviu à sua esposa, investindo em sua carreira ministerial através de seu financiamento do CD “Obrigado, Senhor”, bem como levando-a aos locais onde ela teria de ministrar.

A ousadia também é marca deste servo do Senhor e isto é fator gerador de muita polêmica para aqueles que pouco lhe conhecem. Por ser uma fonte inesgotável de pensamentos laborais, Pastor Queiroz exige esta postura de todos que o cercam. E, às vezes, ele não é muito ortodoxo nesta posição, o que provoca ruídos na comunicação, fazendo com que poucos compreendam o cerne de sua mensagem. Na verdade, ele esforça-se para ter um vocabulário rico e abrangente, e creio eu, que não o faz por vanglória, e sim para ampliar seus recursos lingüísticos a fim de ser melhor compreendido.
Todavia, tal esforço nem sempre é recompensado, porque Pastor Queiroz não é muito dado à “gentilezas”. Ao contrário. Nem mesmo em família ele é do tipo "clássico carinhoso". Nunca foi. Sua forma de carinho é o trabalho. Segundo suas próprias palavras, “ele não tem medo de magoar ninguém”.

Entretanto, podemos nos queixar de sua rudeza no tratamento, mas nunca de negligência no trabalho. Pastor Queiroz não é um pastor clássico. É um pastor de trabalhos braçais, de palavras exortativas. De esforços titânicos para conseguir um objetivo que ele julga importante. Adora um debate, e quase sempre os vence. Aceita conselhos e repreensões, desde que esteja de bom humor, o que não é muito comum. Tem um senso de justiça aguçado, ainda que não muito coerente, o que é ilustrado em uma de suas sentenças: “os meus não tem defeito; os outros, se não tiver, eu ponho”.

Enfim, Pastor Queiroz tem um forte senso de temor ao Senhor. Queixa-se da falta de recursos financeiros para tocar as obras que ele gostaria, não por vaidade inglória, mas por um alto grau de comprometimento social. Transformou sua casa em um abrigo para algumas pessoas, costuma fazer compras e ajudar os necessitados. Isto, não porque almeja algum cargo público, pelo contrário. Mas, porque entende que esta é uma exigência do Evangelho transformador, o qual ele prega por ter vivido esta experiência de transformação.

Apesar de sua personalidade forte e temperamento indócil, é um orgulho tê-lo como pai. É um orgulho tê-lo como pastor. Seu amor para com as almas é tão grande, que ele não se importa de desgastar sua própria imagem a fim de alerta-las, com muita veemência, dos riscos que o pecado traz à saúde espiritual do crente. Ele não se preocupa muito com sua reputação. Mas, se preocupa muito em fazer o melhor para agradar ao Senhor, ainda, que de sua maneira toda especial e peculiar.
A maior parte dos filhos dos pastores, bem como de suas esposas, não segue ou não apoia o ministério de seu líder. Já o pastor Queiroz faz a obra do Senhor ao lado de sua esposa e com auxílio de seus dois filhos, o que comprova sua autenticidade como homem de Deus, visto que quem não cuida de sua casa, não pode cuidar das coisas de Deus. Sem contar seu único casamento, coisa rara entre os líderes clericais atualmente.
Apesar de receber muitas acusações, a maioria delas são sem fundamento. E estas falsas acusações muitas vezes maculam a impressão real daquilo que ele realmente é: um homem humilde, sincero, austero e possuidor de uma moral elevadíssima. Um dia, reconhecerão a importância de seus esforços e trabalhos, porque se a sabedoria é justificada pelos seus filhos (ou seja, obras) então, realmente, pastor Queiroz é um homem sábio.

UM MILAGRE EM SERVIR




Como disse em um artigo anterior, nossa comunidade cristã está em contagem regressiva para a gravação do DVD "Um Milagre em Você", da pastora Zena Queiroz. É um evento de labor mais do que um festejo. Mas, certamente, há de ser um divisor de águas em nossas vidas. Sobretudo para nossa pastora, que poderá, assim, divulgar uma parte de seu acervo inédito de canções espiritualmente inspiradas e inspiradoras.

Cremos que após este, outros trabalhos ainda mais laboriosos surgirão para a nossa comunidade cristã, os quais, com ajuda de Deus, faremos com carinho e dedicação. E um dos projetos que faço questão de auxiliar na execução é uma biografia da pastora Zena, uma história que merece ser contada. Por hora, neste pequeno e despretensioso espaço, cito uma situação que sintetiza o caráter de Zena e como o poder de Deus se aperfeiçoa nela.

Por volta do ano 2000, Zena fez parte de uma caravana gospel que se apresentou no teatro da praia de Botafogo. Com sua simpatia, Zena Queiroz cativou rapidamente o público e foi uma das mais aplaudidas da noite. Seu sorriso não só cativou a plateia, como a unção de Deus tocou os corações dos presentes. Seu nome foi gritado em coro e a aclamação foi geral. Também houve destaque em seu vestuário inovador e pomposo: um vestido preto com detalhes brilhantes - feito exclusivamente para ela por sua estilista particular, a saber, minha tia Aládina - e botas canos longos. Foi realmente uma glória.

E foi daquele mesmo jeito, com aquele mesmo carisma e com aquela mesma roupa, que Zena estaria horas mais tarde em sua casa no morro, quase chegando a madrugada daquela segunda-feira, à beira de um fogão fritando bifes para meu pai, meu irmão, um amigo nosso que lá estava e eu. Rapidamente, o cheiro da gordura misturou-se ao perfume que até então ela estava exalando, e de igual modo a fumaça da comida ofuscou o brilho de seu vestido. A pia e as paredes da cozinha, um ambiente inacabado, contrastava com suas botas canos longos, as quais ela não tirou, a fim de servir sua prole mais rapidamente.

Mas, nada disso tirou a alegria de Zena, que sempre teve consciência de que sua missão era servir, seja no teatro, seja na cozinha. E ainda constatou que o Espírito Santo nela habita quando está no palco ou quando está em casa. Zena pode - e merece - receber todos os elogios e honras que a humanidade puder tributar-lhe. Porque ela não deixa nada disso entrar em seu coração; antes, devolve tudo a quem de direito, a saber, o SENHOR JESUS!

QUANTO AO HOMOSSEXUALISMO


Não está completa minha pesquisa sobre a homossexualidade. Para publica-la, devo reunir o máximo de pareceres das diversas ciências pertinentes ao assunto, como Filosofia, Sociologia, História, Psicologia, Teologia e afins. Esta tarefa me foi interrompida devido à 45 dias de internação hospitalar e agora outras prioridades como a gravação do DVD "Um Milagre em Você" da minha amada mãe e pastora Zena Queiroz. Porém, não posso deixar de emitir minha opinião pessoal - e apenas "minha opinião" - acerca da tal "homofobia", palavra totalmente inovadora e que nos últimos tempos tem sido cada vez mais evocada.

Na verdade, quero manifestar-me acerca da posição da Igreja. Primeiro, gostaria de lamentar a atitude de certos "cristãos" que insistem em tentar fazer com que a Igreja assimile a atitude homossexual como comportamento natural do ser humano, evitando que ele seja visto como "pecado". Isto é uma afronta ao próprio cristianismo, que há mais de dois milênios manifesta-se contrário a esta aberração. Não há conciliação entre a religião cristã, que prega à sujeição ao Criador, com a prática homossexual, que estimula o sexo antinatural.

É igualmente repudiável o comportamento de certos ativistas gays, que colocaram a Igreja como sua inimiga número um. Alegam serem os cristãos fomentadores de preconceito, unicamente pelo fato de discordarmos de suas práticas e nos manifestarmos publicamente a esse respeito. Quer eles queiram ou não, a Bíblia é contra o homossexualismo, e este livro é a fonte de inspiração de todos os cristãos das mais variadas vertentes desde o nascimento de nossa religião. Não há como interpreta-la de outra maneira, pois desde o Gênesis ao Apocalipse há passagens referentes ao homossexualismo e em nenhuma delas ele é tido como virtude, e sim, como pecado. Consequentemente, a leitura e pregação da Bíblia levará naturalmente a uma postura anti-homossexualismo.

É desesperador o fato de que opiniões contrárias ao homossexualismo sejam consideradas "fanáticas", "retrógradas" e até "criminosas". Esta é a opinião do cristianismo e sempre será. E os praticantes do homossexualismo, bem como os ativistas gays, terão de conviver com nossa oposição, desde que respeitosa. Aliás, quem não convive com oposições num estado democrático de direito? Os próprios cristãos temos nossos opositores.

Neste mesmo pacote de reprovações, incluo a postura de certos cristãos que não sabem a diferença entre rechaçar a prática e agredir os praticantes. Já vi alguns tidos como cristãos zombarem de gays e até mesmo agredi-los verbalmente. Outros os acuam de tal forma, que até mesmo os que queiram libertar-se desta prática sentem-se pouco à vontade entre nós. Isso sem contar alguns de nosso povo que vão até às chamadas "paradas gay" com o pretexto de evangelizar, quando na verdade geram mais e mais conflitos. Mais execrável ainda são os parlamentares da tal "bancada evangélica" (que eu particularmente não acredito que exista) que insistem em posicionarem-se contra leis que concedam direitos aos homossexuais, como se isso fosse o fim da "tradicional família brasileira".

Os gays devem ter seu direito garantido a TODOS os benefícios de um cidadão comum, como dependência em planos de saúde, direito à adoção do sobrenome do "parceiro"(!?), à adoção de "filhos"(!?), à bens em herança e etc, justamente porque é isso que eles são: cidadãos brasileiros comuns e normais.

A prática do homossexualismo não lhes rouba a cidadania brasileira, conquanto os impeça de herdarem o Reino dos Céus, e é deste Reino que a Igreja tem que cuidar. Compete à Igreja ensinar aos cristãos o que a Bíblia diz sobre esta prática, bem como os castigos para seus praticantes. Mas não é de nossa alçada dificultar-lhes a vida civil, impedindo seus direitos de expressão, manifestação e bem estar social. Muito pelo contrário. A vida é difícil para todos os brasileiros e se a Igreja não for um alívio para a sociedade, não há razão também para ser um fardo.

UMA JOVEM IGREJA À ESPERA DE "UM MILAGRE EM VOCÊ"

Dia 14 de novembro está chegando. Dia da gravação do DVD “UM MILAGRE EM VOCÊ”, da pastora Zena Queiroz, que estará comemorando seus 15 anos de ministério. O repertório contém 16 canções, todas da autoria de Zena, sendo 12 delas inéditas. O local do show será a casa “THE LIGHT”, no bairro do Mutondo em São Gonçalo - RJ. Certamente, será uma data histórica, não apenas para Zena e sua equipe, como para toda a Assembléia de Deus de Niterói, instituição patrocinadora do evento.

A nossa expectativa é de que este trabalho seja um divisor de águas, tanto no ministério de nossa pastora, como nas rotinas eclesiásticas de nossa comunidade. Para a pastora, mulher de grande talento musical e unção divina, será uma oportunidade de divulgar em larga escala as composições que o Espírito Santo lhe tem concedido, bem como as ministrações, através das quais, Cristo tem operado milagres, como curas e libertações. Para a Igreja, será um teste de união, organização, empenho, empreendimento e fé, uma vez que não é comum uma igreja com menos de cem membros, como é o nosso caso, patrocinar eventos desta magnitude. E, digo “patrocinar” na forma mais ampla do termo.

Face a este grande evento, fica notório o amadurecimento de nossa equipe de obreiros. Até então, sempre havia sido o ponto fraco de nossa comunidade. Orgulho-me de tudo que o Senhor tem feito por eles e através deles. O curso preparatório de obreiros que está sendo realizado ao longo dos meses de setembro e outubro evidencia a voluntariedade e gana que serão, certamente, marcas neste ano de 2010.

E fico ainda mais feliz quando vejo sendo formada uma prodigiosa equipe de futuros obreiros: a nossa tão sonhada “categoria de base”, ou seja, alguns adolescentes que tem empregado seus talentos para a obra do Senhor, aprendendo sobre a Igreja e seus serviços. Entre eles, estão a dupla de irmãs Ju e Jaque, minha amada filhinha Bia, a sempre constante Bruna, o par de irmãos Paulo Fernando e Suzã Esther e o abnegado Pedro. Todos menores de 18 anos que futuramente conseguirão, com maestria, dar seqüência à obra do Pai Celestial.

Isso sem contar a juventude da Igreja, composta por homens e mulheres entre 19 e 27 anos que, a despeito de sua faixa etária, tem produzido bastante para edificação do corpo de Cristo. Este fenômeno pouco se vê entre os cristãos, sobretudo os assembleianos, que historicamente, sempre desprezaram a juventude em detrimento da declamada “sabedoria dos anciãos”. Não acontece assim entre nós. Os dois evangelistas da igreja, Daniel e Samuel, possuem, respectivamente, 25 e 27 anos, mesma faixa etária do presbítero (curiosamente, palavra que significa “ancião”) Rodrigo. O diácono Henrique é mais jovem ainda, assim como a secretária Noélia Oliveira. Cabe ressaltar, ainda, a juventude da própria Igreja como instituição, visto ter sido fundada há cinco anos atrás.

Por tudo isso, quando este DVD for gravado, terá um sabor mais do que especial para todos os integrantes desta importante comunidade cristã. E mais ainda para nossa querida pastora que, juntamente com o Pastor Queiroz, tem trabalhado arduamente para o amadurecimento e crescimento desta obra tão especial. Logo, devemos continuar orando (estamos em campanha de jejum até 15 de novembro) para que Deus abençoe e nossas expectativas se concretizem.