domingo, 26 de outubro de 2008

FUTEBOL DO BRASIL NO TERCEIRO MILÊNIO

Como disse no post anterior, o Brasileirão de pontos corridos trouxe profundas mudanças no cenário do futebol brasileiro. E a principal delas foi o aparecimento de uma elite restrita no futebol nacional, ou seja, clubes que têm estado à frente dos demais e que efetivamente entram como favoritos na disputa das competições.
Antes, eram por volta de 12 a 15 clubes os tidos como "sérios candidatos ao título brasileiro". Até porque, bastava chegar em oitavo na primeira fase para poder conquista-lo na fase de mata-mata. Hoje, não passam de 6 os clubes que realmente entram para ganhar a Taça, pois só o primeiro lugar interessa. Seja previamente, seja no decorrer da competição, sempre surge um bolo de times que se sobressaem-se aos demais. E hoje, este bolo está bem menor.
De 2003 para cá, tanto o São Paulo (atual bicampeão nacional) quanto o Cruzeiro (primeiro campeão dos pontos corridos) consolidaram sua posição de grandes clubes do Brasil. Estão sempre disputando o título, ou ao menos uma vaga na Libertadores da América. Contam com excelente estrutura para o futebol (CT, estádio...) e um celeiro de craques em suas categorias de base, donde saem grandes jogadores.
Tudo que foi dito no parágrafo anterior em relação ao São Paulo e ao Cruzeiro pode ser aplicado ao Internacional de Porto Alegre, sendo que este não tem dado muita sorte na hora de consolidar sua hegemonia, pois até mesmo o Brasileirão de 2005 - seu por direito - foi descaradamente roubado para o Corinthians. E o Flamengo, apesar de não ter estádio próprio e nem um CT de grande qualidade - perdeu Fla-Barra para o Vasco da Gama - tem excelentes valores em suas categorias de base e tem montado times competitivos nos últimos anos. Como é o único clube patrocinado por uma empresa estatal (PETROBRÁS), possui a maior parte da cota de televisão e detentor da maior torcida do Brasil - há quem diga do mundo, mas eu não acredito - jamais deixará de configurar entre os grandes do país.
Há os chamados clubes emergentes, clubes que estão a frente dos demais mas não estão no mesmo nível dos quatro citados nos parágrafos anteriores. São eles: Palmeiras, Santos e Grêmio. Possuem boa estrutura (estádio e CT) e boa formação na base, mas ainda são dependentes de parcerias e patrocínios, o que faz com que suas campanhas sejam um tanto quanto irregulares - podem disputar o título em uma temporada e estarem lutando contra o rebaixamento na outra e vice-versa).
Clubes como Botafogo, Coritiba, Goiás, Figueirense, Sport Recife e Atlético Paranaense estão em estado de evidente evolução estrutural. São clubes com modelos modernos de administração e possuem belos estádios e Centros de Treinamento. Ainda são deficitários nas categorias de base e, por mais que estejam crescendo, o déficit passado ainda é muito grande e por isso eles ainda não figuram entre os primeiros. Ao longo dos anos, alguns destes estarão na elite.
O futuro não parece ser tão promissor para Fluminense, Atlético Mineiro, Vasco, Corinthians e Vitória. Cada um deles tem uma esperança: o Flu tem Xerém, celeiro de jogadores revelações; o Atlético tem tradição; o Vasco além de um excelente CT, tem estádio próprio; o Corinthians tem a segunda maior torcida do país e o Vitória tem se recuperado de grave crise. Mas não creio que nada disso será suficiente para coloca-los entre os primeiros. O Vitória não é um clube moderno, o Corinthians não tem boa estrutura, o Vasco está falido, o Atlético não tem estádio próprio e o Flu é o totalmente dependende de seu patrocinador - e patrocínios não são eternos.
Alguns clubes que muitos consideravam grandes como Portuguesa, Santa Cruz, Guarani, Ponte Preta e Paysandu simplesmente desapareceram do mapa futebolístico. Os clubes do parágrafo anterior podem ter final semelhante se algo não mudar em suas administrações. Sem contar clubes com Juventude, Paraná e Náutico, cuja única tarefa no Brasileirão, seja em qual divisão estiverem, será sempre a de tirar pontos dos favoritos.
É lógico que este quadro pode mudar, mas a princípio, está é a configuração do futebol brasileiro atualmente.

MUDANÇAS NO FUTEBOL BRASILEIRO

Em 2003, o Campeonato Brasileiro passou a ser disputado por pontos corridos. Uma mudança aparentemente superficial, causou, em poucos anos, profundas mudanças na configuração futebolística nacional. E, ao longos dos anos, estas mudanças se acentuarão de tal modo, que o futebol brasileiro perderá a principal característica que o destacou nos últimos 30 anos: o equilíbrio entre os times.
No passado, a CBF organizava ou estimulava a organização de pequenos torneios de tiros curtos tais como Municipais, Estaduais, Rio-São Paulo, Nordestão, Sul-Minas, Copa do Brasil, Torneio dos Campeões e um sem número de taças de diversos nomes. Isso aumentava a chance de um clube sagrar-se campeão no ano, devido as muitas disputas das quais ele participava. Alguns clubes sem grande tradição nacional comemoravam títulos e até mesmo ganhavam o direito de representar o país em competições internacionais.
Um belo exemplo é o Paysandu, clube paraense cuja maior façanha foi ter derrotado o Boca Júniors em plena Bombonera. O clube foi campeão de um torneio da CBF e ganhou o direito de disputar a Libertadores da América do ano seguinte. Detalhe: o torneio foi disputado no Norte e Nordeste pelos clubes que haviam sido campeões de outros torneios da CBF, sendo o Paysandu um dos únicos representantes daquela região.
O campeonato brasileiro era apenas mais uma dessas inúmeras competições. Durava em média 5 meses e começava em forma de liga (pontos corridos) e terminava em forma de copa (mata-mata) onde os 8 primeiros colocados duelavam pela taça. Ele era disputado no segundo semestre, começando em agosto e terminando em dezembro. Enquantos os 8 clubes mais bem colocados travavam jogos de tensão e emoção, os outros 16 clubes (em média) limitavam-se a assisti-los, ficando por volta de 3 ou 4 meses inativos, acumulando dívidas e frustrando seus torcedores.
Por outro lado, no ano subsequente, os 16 clubes que não haviam se classificado para a fase de mata-mata do Brasileirão entravam com vantagem nas competições, pois gozavam de maior tempo para planejamento e preparo. Isso produzia um certo "rodízio de campeões". Confira a lista abaixo dos campeões nacionais de 1992 a 2002, último campeonato brasileiro deste formato que estamos tratando:
1992 - Flamengo
1993 - Palmeiras
1994 - Palmeiras
1995 - Botafogo
1996 - Grêmio
1997 - Vasco
1998 - Corinthians
1999 - Corinthians
2000 - Vasco
2001 - Atlético Paranaense
2002 - Santos
Como vemos, não havia uma elite nacional. Ou então, se havia, ela era bem abrangente, pois em 11 torneios disputados, houve 7 diferentes campeões. Mas, veio o campeonato de pontos corridos e acabaram-se os torneiozinhos caça-níqueis. Com isso, começa a surgir uma restrita elite do futebol brasileiro - clubes que começam a destacar-se dos demais. No passado, os 4 grandes do RJ e de SP, os dois grandes de MG e do RS e até mesmo os clubes da Bahia e do Paraná eram vistos como favoritos do Brasileirão, tamanho equilíbrio entre eles. Equilíbrio fomentado pelos pequenos torneios disputados antes do Brasileirão, os quais, pela fórmula de tiro curto, sempre reservava surpresas e zebras.
No meu próximo post, tratarei das configurações que, a meu ver, darão a tônica no futebol brasileiro do terceiro milênio.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

O BEIJO DA DISCÓRDIA


Vejam esta notícia veiculada na internet no dia 20 de outubro:

"O advogado católico, Guilhermo Grisólia, enviou na última semana um comunicado ao jornal 'La Capital de Rosario' pedindo para que seja retirada de um museu em Buenos Aires a pintura onde o Super- homem beija a boca de Jesus Cristo. A pintura, do artista Mauro Guzmán, de 31 anos, é uma sátira à obra de arte denominada "A maior, mais bela e mais heróica história de amor de todos os tempos".

Em declarações ao jornal, Grisólia disse que pediu "por carta-documento aos

representantes do museu que tenham o bom senso de retirar de imediato a obra ou ele recorrerá a via judicial".O secretário de Cultura de Buenos Aires, Fernando Farina, disse que "as críticas serão levadas em conta", mas advertiu que "de nenhum modo se está pensando em retirar a obra", adquirida no ano passado pelo museu por 2 mil dólares.Neste ano, Guzmán ganhou o prêmio máximo da 17ª feria de arte contemporânea ArteBa, de Buenos Aires".

Esta pequena notícia que eu recebi aqui mesmo no blog demonstra claramente a rivalidade acentuada entre o cristianismo e os homossexuais. E a tendência é que ela vá rescrudescendo até que a Igreja seja arrebatada. O número de homossexuais cresce bem mais do que o número de cristãos verdadeiros. E há até homossexuais cristãos, embora não existam cristãos homossexuais. A homossexualidade tem sido um tema cuja abordagem tenho procurado evitar. Mas, num futuro próximo, garanto que trarei estudos e expressarei minha opinião, à luz da Bíblia, acerca deste assunto.

Por enquanto, quero apenas asseverar que o advogado da notícia da que estamos tratando está cometendo um grande equívoco. Observem que a notícia não é a pintura em si, mas o protesto do Sr. Guilherme Grisólia. Tentando condenar a atitude do artista, o sr. Guilherme só fez lhe dar maior publicidade. Equívocos semelhantes têm sido cometidos pela maioria dos líderes católicos e evangélicos do mundo inteiro: a perseguição desenfreada contra a manifestação gay.

Ora, se o doutor em questão incomodou-se com a imagem, não vá mais naquele museu até que ela seja retirada. Ou então, vá ao museu e ignore o quadro. Comentasse, debatesse, contestasse mas não abrisse brechas para que nós, cristãos, sejamos tachados de intolerantes e ditatoriais. Raramente vemos um gay às portas de nossas igrejas manifestando-se contra o cristianismo. Então, porque nós vamos ao habitat deles incomoda-los?

Nós sabemos que não somos deste mundo. E nossa função enquanto aqui estivermos será de amar e divulgar o amor de Cristo, inclusive aos homossexuais que quiserem libertar-se desta prática antinatural. Quanto aos que não quiserem, que recebam nosso respeito. Não concordamos com a prática, mas não devemos execrar os praticantes. Cabe a Deus o julgamento de cada alma, e não a nós.

Por outro lado, bem que o pintor Gúzman poderia ter evitado semelhante polêmica. Jamais ele pintaria o Super-homem beijando o profeta Mohamed, porque no dia seguinte, um avião cairia em sua casa. Como os cristãos tendem a ser pacíficos, muitos abusam desta virtude. Com tantas personalidades que poderiam estar ali, porque a escolha de Jesus Cristo? Com certeza, ele estava querendo provocar. Uma provocação infantil e desproposital, mas não deixa de ser uma provocação.

Esse é um ponto que debaterei mais adiante. Acho que nem certos cristãos e nem certos gays sabem viver em democracia. Qualquer manifestação contra a prática homossexual, os gays levam como se fosse uma ofensa pessoal. Parece até que todos somos obrigados a achar correta esta prática. E nós, cristãos, não sabemos reagir quando a nossa fé é zombada e escarnecida, e partimos para atitudes típicas de mundanos e em nada condizentes com as virtudes do Espírito Santo. Alguns chegam ao extremo da violência verbal ou até mesmo física.

Enfim, repudio as atitudes tanto do pintor Mauro Gúzman que fez um quadro com a clara intenção de zombar da fé cristã quanto do advogado católico Guilherme Grisólia por querer censura-la. O que vemos aqui é um abuso do direito: do direito de pintar e do direito de protestar. Se estes cidadãos soubessem que a liberdade deve ser limitada pelo respeito, esta notícia sequer teria existido.

INTERVENÇÃO DIVINA

Se pedirmos a alguém para descrever ou pintar o céu, até mesmo os ateus irão ilustrar um lugar de paz e sossego. Não é próprio do imaginário humano visualizar o céu como um lugar de longas filas, engarrafamentos, tormentos e barulhos. O céu realmente não é assim. O pouco que podemos observar dele aqui da Terra já nos provoca uma sensação de tranquilidade. Não há nada mais relaxante que observar o lindo céu azul!
Porque a Terra não é assim? Há quem afirme que o inferno é aqui, tamanha diferença entre o quadro descritivo do céu e o quadro descritivo terrestre! Aqui na Terra, há uma série de turbulências, distúrbios e mazelas que certamente não estão presentes no cotidiano celestial. Mas, a diferença entre o céu e a Terra é o governo. Enquanto Deus comanda e administra todo o Reino do Céu, aqui na Terra somos nós, os humanos, quem damos as cartas.
E é justamente porque Deus não intervem com frequência em nosso planeta que estamos à beira do colapso. E Deus não age soberanamente na Terra como Ele faz no céu só por um fator: nós escolhemos viver longe Dele e Deus respeita nossas escolhas. Isso é fato. Ele respeita tanto, que o ser humano até ousa duvidar de seu poder. Ou até mesmo de sua existência. Quase sempre os que apóiam a idéia da inexistência do Divino recorrem aos mesmos argumentos:
"Se Deus existe, então porque há tantas mortes?"
"Se Deus existe, então porque há tantas injustiças?"
"Se Deus existe, porque há tantas tragédias"?
Que há mortes, injustiças e tragédias, ninguém pode discordar. Entretanto, atribui-las a Deus é esquivar-se de suas próprias responsabilidades. Pois qual morte não é provocada pelo próprio ser humano? Alimentamo-nos mal, levamos uma vida sedentária, nos enchemos de vícios, causamos poluição no ar, no mar, na Terra, desmatamos as árvores, desequilibramos o meio ambiente, vivemos em meio ao barulho e ao estresse e ainda almejamos longevidade?
Quanto à injustiça, quem a pratica senão o ser humano? Qual das criaturas de Deus podemos acusar de injustiça? O leão? A cegonha? O pernilongo? Não, meus nobres amigos! É o ser humano quem mata, rouba e destrói. Estupros, sequestros e escândalos são provocados por homens e mulheres e não por Deus. Adultérios, maracutaias e trapaças também estão na natureza da humanidade e não na natureza divina.
Quanto às tragédias, também são provocadas pelo ser humano. É ele e não Deus quem contrói aterros, impondo aos mares limites maiores do que os traçados por Deus. E, quando ocorre uma revolta do mar em forma de ondas gigantes, é a Deus quem eles culpam. Embarcações que afundam, pontes que caem, tetos que desabam... tudo isso é obra do homem. Furacões, tufões, terremotos e maremotos também são reações da natureza contra aqueles que a subjugam: os seres humanos. Até mesmo a erupção vulcânica que destruiu a cidade de Pompéia é culpa do homem; afinal, é muita falta de inteligência edificar uma cidade tão próxima de um vulcão. Ainda que adormecido, não ignoramos os desastres que ele pode provocar se for despertado.
O que a humanidade precisa entender é que Deus não intervem no planeta Terra usando sua soberania justamente pelo fato de que Ele não é bem vindo aqui. Jesus Cristo, o filho de Deus, é a expressão máxima da intervenção divina na história humana. E vocês sabem muito bem o que fizeram com Ele!
Não se pode mais falar de Deus nas escolas. Acreditar em Deus é, para muitos, sinônimo de ignorância intelectual. A humanidade zomba do Criador. Provoca-o. A maior parte prefere ignorá-lo. Outros optam por venerá-lo a fim de receber algo de sua parte, ainda que não desejem conhecê-lo. Há até mesmo igrejas, ditas de Deus, em que há de tudo por lá, menos Sua real presença. Sim, de fato é raro encontrar um lugar onde Deus se sinta em casa nesta humanidade corrompida.
Nós, cristãos, sabemos que Deus intervirá novamente na história humana. E desta vez, de uma forma impositiva e não de uma forma convidativa como hoje. Jesus Cristo voltará. Mas não para ser crucificado. E sim, para reinar. E no Reino de Deus na Terra, realmente desfrutaremos a paz, a justiça e a saúde. É por isso que oramos constantemente: "VENHA A NÓS O TEU REINO, E SEJA FEITA A TUA VONTADE ASSIM NA TERRA COMO NO CÉU".
Haverá quem não goste, porque para que alguém reine, outro tem que ser deposto. Os que não atendem ao propósito para o qual Deus os criou, não herdarão o Reino de Deus aqui na Terra, porque todas as criaturas se sujeitarão ao Criador. E quem não se sujeita aqui, agora, também não se sujeitará no porvir.
Seria bom se a humanidade se preparasse para a intervenção Divina que se aproxima, porque depois que ela vier, nada será como antes. Todavia, o que temos visto é um afastamento cada vez maior entre as criaturas e o Criador. Por isso é que quando o Dia do Senhor chegar, será dia de lamentação mais do que de alegria. Porfiemos para que aquele Dia traga-nos júbilo e não desalento. Tudo dependerá de nossa atitude para com Ele.
E você? Está preparado?

OU ISTO OU AQUILO



Ou se tem chuva e não se tem sol,
ou se tem sol e não se tem chuva!

Ou se calça a luva e não se põe o anel,
ou se põe o anel e não se calça a luva!

Quem sobe nos ares não fica no chão,
quem fica no chão não sobe nos ares.

É uma grande pena que não se possa
estar ao mesmo tempo nos dois lugares!

Ou guardo o dinheiro e não compro o doce,
ou compro o doce e gasto o dinheiro.

Ou isto ou aquilo: ou isto ou aquilo...
e vivo escolhendo o dia inteiro!

Não sei se brinco, não sei se estudo,
se saio correndo ou fico tranqüilo.

Mas não consegui entender ainda
qual é melhor: se é isto ou aquilo.


Cecília Meireles

ENQUANTO TIVER TEMPO

"Se possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os homens". (Rm 12:18).
Vejam este testemunho de Rose Thomas que minha amiga Ana Paula me enviou:

"Minha sogra e eu tínhamos o mais complicado relacionamento. Ela achava que meu marido a havia traído, ao converter-se à minha fé, e eu me sentia rejeitada. Ao longo dos anos, tivemos mais do que a nossa cota de mal-entendidos e comunicação truncada.
Para proteger meus sentimentos, construí um muro ao redor do meu coração. Eu encurtava nossas conversas a respeito dos meus filhos; poucas vezes falava sobre questões pessoais e raramente nos visitávamos. Eu me consolava recordando cada uma das ofensas e toda minúscula mágoa que ela impunha sobre mim. Mas eu sofria, porque a mulher a respeito de quem eu tinha tanta coisa contra, havia criado um das pessoas mais generosas, maravilhosas e compassivas que conheço – meu esposo.
Eu queria dizer-lhe que via meu esposo nela. Ela também era muito generosa. Embora eu expressasse agradecimento por todos os seus presentes para nós, queria escrever-lhe uma cartinha para que ela soubesse que eu verdadeiramente a amava e admirava. Queria relacionar todas as coisas que tínhamos em comum, e desejava que ela soubesse que eram elas o motivo pelo qual meu esposo me escolheu como mulher. Nunca escrevi. Meu orgulho não me deixava.
Um dia, meu esposo me informou que sua mãe sofrera um derrame. De repente, a vida tomava um rumo inesperado. Eu não tinha o controle sobre o tempo, afinal de contas. O que eu havia deixado de fazer por longo tempo, teria de fazer num tempo difícil. Corri para o hospital, orando: Por favor, Senhor, fica junto de minha sogra; concede-lhe Tua paz e perdão. Enquanto orava, esperei ter tempo suficiente para ser mais bondosa, para perdoar e ser perdoada, e amar incondicionalmente.
Durante as duas semanas seguintes, orei e cantei com ela. Minha sogra havia perdido a fluência na fala, seu linguajar era infantil, mas cantarolava os hinos enquanto eu cantava. Um dos que cantávamos juntas era “Há um Rio Cristalino”. Eu ia ao hospital quando ninguém estava lá, segurava as mãos dela e orava. Expressei gratidão a Deus pela vida dela e supliquei perdão por ter perdido tempo concentrando-me nas mágoas em vez de naquilo que havia de bom na minha sogra. Quando ela morreu, fui dominada pelo pesar e a perda, mas me sentia grata pelo curto tempo durante o qual Deus me permitira cuidar dela.
Querido Deus, por favor, ajuda-me a ver o bem nos outros e, quanto depender de mim, que eu viva em paz com todos".

terça-feira, 16 de setembro de 2008

CEDO DEMAIS PARA PENSAR NA MORTE?


Sem dúvida, a morte é a coisa mais certa desta vida. Ricos e pobres, crianças e adultos, homens e mulheres, todos, independentemente de etnia, credo, religião ou idade, passarão por esta tão misteriosa experiência. E, apesar da certeza da morte, a maior parte da sociedade “vive como se nunca fosse morrer e morre como se nunca tivesse vivido” (Mahatma Gandhi). Há até quem prefira ignorar este assunto, julgando que falar acerca dele poderá trazer algum mau presságio!
O pior de tudo isso é que homens atrevidos ousaram fundamentar um emaranhado de idéias e conjecturas baseadas sabe Deus em quê! Jamais deveríamos discorrer sobre assuntos acerca dos quais não temos conhecimento suficiente. Entretanto, há vários homens tão mortais quanto você e eu que ousam “explicar” os mistérios profundos que cercam este assunto, a saber: a mortalidade. Há quem diga que após nossa morte, reencarnaremos em outra pessoa dando seguimento ao chamado “ciclo da vida”. Há quem diga que nossa alma ficará perambulando por catacumbas ou outros lugares sombrios. Há quem diga que iremos todos a um lugar chamado purgatório, de onde os bonzinhos irão para o céu, enquanto os perversos irão para o inferno. Há até mesmo quem afirme que depois da morte, simplesmente acaba-se completamente nossa existência, tal qual ocorre com as plantas ou os vermes.
Bem, se efetivamente reencarnamos, não há porque se preocupar com a morte, pois ela seria apenas um intervalo de tempo entre um nascimento e outro da mesma pessoa. Mas quem inventou esta teoria tem sua autoridade baseada em quê? Será que a um mero ser humano mortal tamanho segredo poderia ter sido revelado? E se ele estiver enganado acerca desta suposta doutrina? Se eu crer no céu ou no inferno e estiver enganado, o máximo que irá ocorrer é que irei reencarnar. Mas se eu acreditar na reencarnação e estiver enganado, aonde é que eu irei parar?
Sobre o céu para os bons e o inferno para os maus, a dificuldade continua! Porque qual dos seres humanos pode classificar seu semelhante em bom ou mau? Aquilo que é mal e indesejável para uns, pode ser a salvação de outros! Note que há países em que a poligamia é permitida e até estimulada, ao passo que em outros, tal prática chega a ser severamente punida. Uma vez que cada sociedade tem seu código de valores e, no entanto, o céu é o mesmo para todos, que critérios serão adotados para julgar quem entra nele ou quem é lançado aos infernos?
Quanto aos que dizem que nossa alma perambula por aí até que se acendam velas em nossa homenagem, compete a eles a explicação acerca do tempo, a razão e o modo pelo qual este suposto fenômeno ocorre. Também cabe-lhes explicar a origem desta teoria tão absurda! E não adianta virem com estórias de assombração, pois ainda que tenham funcionado na Idade Média, hoje, em pleno século XXI, elas não colam mais. Geralmente, os que defendem tal idéia baseiam-se em suas próprias supostas experiências para propagarem este tipo de pensamento. Alegam terem tido algum tipo de contato áudio visual com as chamadas "almas penadas".
Por fim, se a razão estiver com os que dizem que nossa vida limita-se ao tempo de nosso nascimento e se finda com a morte, sem que haja vida após a morte, devemos então tomar cuidado quando alguém que acreditar nesta crendice sair por aí atirando em todo mundo. Afinal, que mal fez ele? Apenas antecipou-se naquilo que fatalmente ocorreria mais cedo ou mais tarde. Porque então deveria ser honesto e regrado? Já que a morte chegará pondo um fim absoluto à minha existência, devo aproveitar a vida ao máximo, enchendo-me de prazeres de todas as ordens, ainda que outros se entristeçam com isso. Para que regras? A morte vai chegar mesmo e com ela, o meu fim definitivo. Quando eu estiver em estado de desgraça, posso até mesmo matar a mim mesmo. Afinal, só antecipei o que viria inevitavelmente. Já que minha vida não tem uma razão de ser e meu propósito é apenas aguardar a morte, a qual trará o fim completo da minha existência, então minha única preocupação é me dar o máximo de prazer possível enquanto ainda respiro.
Indubitavelmente, de todas as supostas soluções acerca da morte, esta última é a mais perigosa. E também a mais praticada! Já que “para um barco sem rumo, qualquer vento serve”, quem julga que sua vida é mera casualidade e apenas um intervalo de tempo entre o nascimento e a morte, tende a ter uma vida socialmente irresponsável. Quantos filhos têm dado desgosto a seus pais justamente por pensarem assim? Quantas famílias têm sido desfeitas por conta deste pensamento? Quantas barbaridades ocorrem por falta de consciência de uma vida após a morte? Adulteram, roubam, matam, fazem violência, cometem crimes, subornos e extorsões, envolvem-se com entorpecentes, tabagismo e alcoolismo, envolvem-se com uma série de imoralidades de todas as ordens e julgam que tudo isso passará despercebido. Não têm sentimento de culpa, simplesmente porque não têm ciência de que a vida continua, ainda que o corpo se acabe.
Há quem encomende suas próprias almas ao cuidado dos assim chamados “santos”. Santo Isso, Santa Aquilo, Nossa Isso, Nosso Aquilo e por aí vai. Sendo que todos estes que hoje são honrados com imagens de escultura, amuletos e até mesmo gravuras, sucumbiram ante o poder da morte. Até aquele que dizem possuir as chaves dos céus tem seu túmulo devidamente conservado lá na cidade de Roma. Oras! Os que não puderam conceder vida eterna às suas próprias almas, como darão aos outros? Aquele que estando vivo não conseguiu frustrar a mortalidade, como fará agora que jaz em um caixão?
Enfim, é bom meditar sobre este assunto com diligência, pois a forma como você encara a morte, determina seu padrão de vida. E ela chega sem aviso prévio e sem data marcada. Pense que você não nasceu por sua vontade e também morrerá quer você queira ou não. A vida que você tem não é sua. Você não a comprou nem a conquistou. Ela foi concedida! E Aquele que a deu, tem o direito de toma-la de volta. Não, não estou falando de seus pais. Até porque, não é a vontade de um casal que determina o nascimento de uma vida. Muitos tentam fazer filhos e não conseguem, enquanto outros chegam ao cúmulo de abortar porque o filho veio a ser gerado “indesejadamente”.
Não farei apologia à religião alguma, mas atesto que todas cujo fundador é um ser humano mortal como nós, não terá a resposta verdadeira que queremos encontrar. Até hoje, apenas JESUS CRISTO conseguiu a proeza de vencer a morte. Ele, sendo homem, passou pela experiência da morte. Ele, sendo Deus, ressuscitou, vencendo assim um inimigo que nenhum homem comum poderia ter vencido. O cristianismo não se baseia em conjecturas de homens que morreram, mas na verdade da Ressurreição de seu fundador. Das provas mais do que incontestáveis da Ressurreição de Jesus Cristo (dentre elas, o túmulo vazio e as mais de quinhentas testemunhas oculares que participaram de seus 40 dias quando Ele esteve aqui na Terra após a Ressurreição) a mais contundente é a presença do Espírito Santo de Deus entre os seguidores de Cristo, o que une mais de dois bilhões de pessoas espalhadas pelo mundo afora, sem distinção de raça, gênero ou classe social, pois a igualdade da fé lança por terra todas as outras diferenças.
Julgo que a melhor coisa a ser feita é estudar os ensinamentos de Cristo, porque, ao contrário de todos os demais, Ele, Jesus, tem autoridade comprovada para falar do assunto. Quem diz que a morte é um mistério porque nunca ninguém voltou para contar, desconhece Jesus Cristo. Ele tem resposta para este enigma. E quem tem resposta para o maior dos dilemas, tem resposta para todas as outras questões.

ISMÁLIA

Quando Ismália enlouqueceu,
Pôs-se na torre a sonhar...
Viu uma lua no céu,
Viu outra lua no mar.

No sonho em que se perdeu,
Banhou-se toda em luar...
Queria subir ao céu,
Queria descer ao mar...

E, no desvario seu,
Na torre pôs-se a cantar...
Estava perto do céu,
Estava longe do mar...

E como um anjo pendeu
As asas para voar...
Queria a lua do céu,
Queria a lua do mar...

As asas que Deus lhe deu
Ruflaram de par em par...
Sua alma subiu ao céu,
Seu corpo desceu ao mar.

Alphonsus de Guimaraens

terça-feira, 24 de junho de 2008

MINHA AUSÊNCIA

É, amiguinhos... o mês de junho praticamente acabou e não pude fazer sequer uma postagem neste blog. Não pense que é desânimo ou desleixo. É unicamente falta de tempo. Mas, não poderia deixar o mês passar em branco. Os meus supostos colaboradores, a saber, meu irmão Samuel e minha noiva Carol, andam tão atolados quanto eu. E por causa disso, o blog passou mais de um mês sem atualizações.
Este mês de junho eu estive em extremo envolvido na produção do DVD "Das Trevas Para a Luz", que será lançado em agosto, mais precisamente no dia 23. Ufa, até que enfim! Um ano inteirinho se passou entre as filmagens e a finalização! Eu ainda vou publicar uma postagem só contando os dissabores e curiosidades que ocorreram até este DVD ficar totalmente pronto. Foi uma tremenda peleja até a última hora. Assim que finalmente eu enviei este DVD e o enviei para São Paulo a fim de ser pós-produzido, foi como se eu tivesse ganho uma Copa do Mundo.
Obviamente que eu não poderia deixar de comemorar! Por isso, junto com minha noiva, fui a um famoso rodízio de pizzas no Centro do Rio chamado "Parmê". Foi muito bom. Sem contar que foi o mês dos namorados, né? Eu precisava dar um pouco mais de atenção a minha noiva, pois ela passou quase dois meses inteirinhos pacientemente aguardando a finalização do projeto, sem podermos desfrutar muito um do outro. Por esta razão, presenteei-a com uma câmera digital, que ela tanto queria!
No fim do mês de maio, fomos padrinhos de casamento da Jaqueline, uma amiga muito antiga - se é que amizade torna-se antiga - de nossa família. O casamento foi maravilhoso, apesar dos contratempos. Infelizmente, a cerimônia foi no mesmo dia do aniversário do meu big brother Samuca, o que acabou ofuscando um pouco a celebração que ele merecia. Ainda assim, no dia 1 de junho, um dia após seu aniversário e o casamento, nós comemoramos muito o vigésimo sexto aniversário do evangelista. Comemos muita pizza!
Uma semana antes do aniversário e do casamento, houve a consagração de obreiros. O diácono Rodrigo foi consagrado à presbítero; o diácono Alan foi apresentado, bem como o obreiro Henrique e a obreira Ângela, que foram separados ao diaconato. E a irmã Severina tornou-se obreira. Foi no domingo de manhã, na santa ceia do SENHOR. E logo após, o almoço de confraternização. Foi um dia em extremo agitado! Mas, muito, muito feliz!
Some-se a isto tudo o fato de eu ser o professor da Escola Bíblica Dominical e do discipulado às terças-feiras, o que também me consome não apenas o tempo de aula, mas também o de preparo das mesmas. Fora os serviços de secretaria e tesouraria que são cotidianos. E aí entram as consagrações sabatinas que duram a tarde inteira! Ah, e sábado foi o festival de cachorro quente no Mutuá!
Enfim, são muitas novidades, muitos eventos dignos de nota. Entretanto, o tempo não pára. E enquanto paramos a fim de registra-los, outros tantos já estão ocorrendo. E agora, mais uma vez me vejo sem auxiliares e ajudadores, o que torna o desafio deste blog ainda mais incisivo. Porém, não vou desistir. Ainda que as postagens comecem a rarear, tenham paciência. Mais cedo ou mais tarde minha agenda há de regularizar-se. E eu continuarei dando minha parcela de contribuição para a edificação do povo de Deus. Se Deus o permitir.

sexta-feira, 30 de maio de 2008

MINORITY REPORT


Já que hoje é sexta-feira, nada melhor do que comentar sobre filmes. Este aí trata-se de "Minority Report", filme confuso e que exige muita, muita atenção e concentração da parte do espectador. Se você pensa em comprar pipocas e relaxar, esqueça. Mas, se você quer exercitar sua mente e treinar seu raciocínio lógico, prossiga!
Primeiro, você precisa adaptar-se ao ambiente no qual o drama se desenvolve. Só isso aí vai custar no mínimo 20 minutos do seu precioso tempo. Você talvez demore a entender que o filme se passa em um ponto futuro, quando, devido à crescente onda de violência, um sistema de segurança é desenvolvido de modo que a polícia especial descubra os crimes antes que eles aconteçam. O sistema aponta o nome do autor do crime e sua infração antes que ele cometa de fato o delito. Assim, a polícia especial efetua a prisão do acusado antes que a infração seja realizada, evitando que a tragédia realmente aconteça.
O problema é que os policiais dispõem unicamente de 15 minutos para localizar o acusado e impedi-lo de levar a cabo seus planos diabólicos. Quase sempre eles conseguem, graças a atuação do policial interpretado por Tom Cruise, que devido à morte de seu filho, dedica-se integralmente a combater a criminalidade. A trama do filme desenrola-se quando o sistema aponta o próprio personagem de Tom Cruise como um assassino, e assim, ele acaba tendo que fugir para tentar provar que o sistema, considerado infalível, cometeu um erro grave.
Para nós cristãos a discussão é: o nosso futuro é irrevogável? Já está tudo traçado sem alternativas de mudança? Em "Minority Report", o sistema prende os culpados antes que eles cometam o delito por entender que eles estão destinados a faze-lo. Seria isto verdade? Será que há um destino certo para nós, do qual não poderemos escapar ainda que queiramos? Livre arbítrio ou predestinação?
Neste pouco espaço que dispomos, tentarei simplificar o complexo assunto. Ambas doutrinas existem e não são opostas. Quando você pega um ônibus, você escolhe, dentre as opções plausíveis, a mais conveniente. Porém, uma vez lá dentro, você não tem a opção de trocar o itinerário já traçado pela empresa. Ou seja, o ônibus já tem um destino definido que não pode ser alterado, ainda que foi sua escolha entrar nele. Assim é a nossa vida, cujo destino final é ou o sucesso (céu) ou o fracasso (inferno). Dependo de onde quisermos chegar, escolheremos o estilo de vida que nos faça alcança-lo.
Por mais variadas que sejam suas rotas, todos os ônibus vão parar no mesmo lugar: a garagem de suas respectivas empresas. Não há nada que o passageiro possa fazer para impedir isto. Assim é nossa vida. Por mais que façamos ou não façamos, todos nós vamos parar no mesmo lugar: o sepulcro. Isto é inevitável. Resta sabermos se o ônibus no qual estamos embarcados vai parar no ponto final que desejamos chegar. Sabendo que só há duas opções: o céu e o inferno, compete a nós escolhermos em qual das duas alternativas desejamos passar a eternidade.
Caso você esteja no trajeto errado, puxe a cordinha e solte no primeiro ponto! A vida não é "Minority Report"... sempre há chances de mudança. Bem, pelo menos enquanto o ônibus não chegar à garagem! O destino está traçado e ele existe, mas você pode mudá-lo a qualquer momento. Quem já está embarcado no ônibus celestial, não desça antes da hora! E quem ainda não entrou, não deixe para depois...
Em "Minority Report" o personagem de Tom Cruise está sendo alvo de uma trama, da qual ele vai suar muito, mas muito mesmo, para escapar. E vai ter que voltar-se contra um sistema pelo qual ele trabalhou a vida inteira, por descobrir que era uma fraude.
Isso também acontece com todos os homens que já foram engodados por falsas religiões. Ao descobrirem a verdade do Evangelho de Cristo, eles acabam tendo que lugar contra suas antigas crenças. Isto exige muita coragem e também destreza. E ainda por cima, terão que libertar-se de toda sorte de preconceitos até detectarem o verdadeiro inimigo. No caso do personagem de Tom Cruise, seu opositor estava bem próximo a ele.
Enfim, vale a pena conferir este filme. Desde que você mantenha 100% de sua atenção voltada ao mesmo. E depois que assim proceder, deixe seu comentário, valeu?

quinta-feira, 29 de maio de 2008

O SONHO ACABOU

Para Vasco, Botafogo e todos os que sonhavam com uma final entre times cariocas na Copa do Brasil. Em São Januário, Edmundo perde penalti - novidade das novidades - o que acaba dando a classificação para o Sport. No Morumbi, Zé Carlos desperdiça sua chance na última batida, carimbando o passaporte do Corinthians à finalíssima.
Não é o fim do mundo para nenhum dos dois times. Chegaram até mais longe do que se imaginava. O Vasco conseguiu um placar difícil, e o Botafogo jogou de igual para igual com o Corinthians. Mas somente dois poderiam jogar a final, e Corinthians e Sport tiveram mais competência e melhor sorte.
Resta sacudir a poeira e dar a volta por cima. Se o Vasco reforçar sua defesa, e o Botafogo seu ataque, poderão ir longe neste Campeonato Brasileiro. Do contrário, que as torcidas se preparem, porque hão de chorar muito mais do que estão fazendo neste momento...
Ainda em tempo, para o Fluminense, o sonho continua vivo. É bom o tricolor não se entusiasmar, porque Paysandu já ganhou do Boca na Argentina por 2 x 1 e depois, em casa, tomou uma sova de 4 no Mangueirão. O próprio Atlas do México arrancou um empate do Boca na Bombonera e tomou de 3 em sua casa. Sem contar o Fla que ganhou de 4 x 2 fora e perdeu de 3 x 0 em casa para o América.
Claro, que o Flu tem mais time que todos estes que foram citados no parágrafo supracitado, e o resultado foi excelente. Com o Maracanã lotado e o time motivado, o Flu pode, sim, passar pelo Boca Júnior e chegar à final da Libertadores. Basta evitar o oba-oba. Porém, caso perca, também não será o fim do mundo, como não é para os outros dois cariocas que jogaram esta noite.

quinta-feira, 22 de maio de 2008

RETORNO COMPLICADO

Esta história é contada como verídica. Fala de um jovem soldado que finalmente estava voltando para casa, depois de ter lutado numa guerra muito sangrenta.Ele ligou para seus pais e disse-lhes:
- Mãe, Pai, eu estou voltando para casa, mas, quero lhes pedir um favor. Eu tenho um amigo que eu gostaria de trazer comigo.
- Claro, filho, nos adoraríamos conhecê-lo!
- Mas, há algo que vocês precisam saber, ele foi terrivelmente ferido na guerra; pisou em uma mina e perdeu um braço e uma perna. Sem contar que perdeu a capacidade de andar! Ele não tem nenhum lugar para ir e, por isso, eu quero que ele venha morar conosco.
- Puxa, filho, não é facil cuidar de uma pessoa com tantas dificuldades assim... mas, traga-o com você, nós vamos ajudá-lo a encontrar um lugar para ele.
- Não, mamãe e papai, eu quero que ele venha morar conosco.
- Filho, nós não podemos assumir um compromisso tão grande assim. Ele não seria feliz morando aqui conosco. E nós perderíamos um pouco da nossa liberdade. Vamos achar um lugar em que cuidem bem dele.
- Está certo, papai, o senhor tem razão!

Alguns dias depois, no entanto, eles receberam um outro telefonema, da polícia. O filho deles havia cometido suicídio, num hotelzinho de beira de estrada numa cidade vizinha, bem perto deles.
Quando ele foram fazer o reconhecimento do corpo descobriram que o "amigo" do qual o rapaz falara era ele mesmo, que havia sido gravemente ferido na guerra e escondera o fato de seus pais, com medo de não ser aceito por eles.

PARASITAS E DESPREPARADOS

Bem, meus nobres companheiros visitantes deste ilustre blog,
Como vocês perceberam, há uma nova integrante na nossa equipe de trabalho. Agora, além de mim, o clérigo, e do meu caro irmão Samuel, minha noiva Carol Cabral estará também postando seus comentários.
Curioso é que ela tenha iniciado sua carreira "bloguística" (perdão pelo neologismo) justamente com uma frase do grande empresário inglês, símbolo da Revolução Industrial, Henry Ford. Até porque, dentre as pérolas que ele deixou, esta que Carol escolheu ilustra muito bem como os relacionamentos são gradativos. Inclusive nosso relacionamento com Deus.
"Conheçamos e prossigamos em conhecer o Senhor", disse o profeta Oséas. Pena que a grande massa limita-se em conhecê-lo, mas não esforçam-se para dar seguimento ao seu aprendizado de Deus. Há dezoito anos estou na Igreja. E com tristeza afirmo que a minoria dos meus companheiros cristãos tem efetivamente conhecimento acerca das doutrinas do Deus que eles alegam servir.
Teoricamente, a Igreja deveria funcionar neste esquema: o pecador é impactado pela Palavra de Deus, começa a crescer na Graça (frequentado aos cultos) e no Conhecimento (frequentando as aulas bíblicas) e após um intenso discipulado, torna-se um obreiro da Casa de Deus, ajudando o Ministério que o discipulou a alcançar outras almas, assim como ele fora alcançado no passado. Não é isso que temos visto e isto muito me incomoda. Ou a Igreja absorve obreiros sem nenhum preparo e capacitação ou cria uma série de parasitas espirituais.
Os parasitas espirituais são aqueles que vivem como se nunca fossem morrer e morrem como se nunca tivessem vivido (Gandhi). Não tem consciência nem noção alguma de suas responsabilidades como crentes. Não estão nem aí para ninguém. Não iluminam nem salgam. São imprestáveis para qualquer boa obra, não tem prazer na lei de Deus e nem esforçam-se por conhece-lo. Não têm nem compromisso com a Palavra e muito menos com o Ministério de sua Igreja. São voláteis e, portanto, descartáveis. Quase nunca frutificam em Igreja alguma, antes, movem-se de um lugar para o outro constantemente.
Já os obreiros despreparados são a maior mazela dentro da Igreja. O pouco conhecimento que eles acham que possuem, creem ser o suficiente para credenciá-los a fazer coisas grandiosas e galgar altos cargos. Geralmente são soberbos, arrogantes, irreconciliáveis, mentirosos, fingidos, falsos e infiéis. Tentam descredenciar o próprio Ministério que no passado fora de grande valia para eles. O mesmo Evangelho que lhes fora pregado, agora é por eles atacado. Algumas vezes, eles chegam a encarar a liderança da Igreja como inimiga! E não raramente, procuram derrubar seus líderes para tomar seu lugar.
E você, conhece alguém assim? Será que você se identificou com algum dos dois acima? Deixe seu comentário e ajude nosso blog a progredir cada vez mais...

quarta-feira, 21 de maio de 2008

A PRIMEIRA POSTAGEM DE CAROL CABRAL

"FICAR JUNTO É UM COMEÇO. PERMANECER JUNTO É UM PROGRESSO. TRABALHAR JUNTO É UM SUCESSO!
(Henry Ford)

domingo, 18 de maio de 2008

UM PROBLEMA GRAVÍSSIMO

Estamos vivendo dias trabalhosos no seio da Igreja contemporânea. E uma das maiores mazelas no campo cristão eclesiástico é justamente a falta de apoio aos trabalhos realizados. Não sei se vocês repararam, mas quase tudo o que é feito na Igreja, o é de maneira voluntária sem nenhuma remuneração por pessoas bem dispostas cuja única meta é agradar ao seu Deus.
Quase ninguém percebe a engrenagem que movimenta uma comunidade cristã. Mas, para que um culto de no mínimo duas horas ocorra, há toda uma equipe que trabalhou dando as condições físicas necessárias para a realização da mesmo. Um culto é feito de louvor e palavra. Mas para que sejam ministrados, a sonorização da Igreja tem de estar funcionando perfeitamente, o ambiente tem de estar limpo e organizado, os instrumentos afinados, os microfones nos lugares corretos, etc.
Por isso, a Igreja, como instituição, movimenta uma série de pessoas voluntárias e quase sempre anônimas. Há quem limpe o templo, há quem cuide da sonoplastia, há quem cuide dos banheiros, há quem faça recepção, há quem cuide dos cadastros dos membros e da agenda da Igreja, há quem cuide dos instrumentos... E todos os que zelam por este importante serviço não o fazem com pretensão alguma senão a de agradar a Deus e ao ministério da Igreja.
A Igreja, em contrapartida, tem tido uma postura muito fria em relação a essas equipes de pessoas. "Estão fazendo para Deus, não para mim" - dizem os ministros. Esta atitude provoca um desânimo muito grande nos serviçais. Enquanto os irmãos estão funcionando bem na engrenagem da Igreja, eles permanecem no anonimato. Porém, basta que por um dia eles não façam bem a função que lhes fora atribuída que logo o nome deles aparecerá na lista das reprimendas.
Jesus disse para Pedro, que iria futuramente tornar-se um ministro, para que ele "confirmasse os seus irmãos". E como se faz isso? Talvez um tapinha nas costas seguido de um sorriso fraterno e um abraço de irmão... talvez um "bom trabalho, meu irmão! Deus te abençoe! Continue assim!"... talvez até mesmo uma repreensão moderada, enfim... há várias formas de se confirmar um irmão. "Confirmar" aqui no sentido de fortalecer, edificar, corroborar, ajudar.
Espero em Deus que comecem a mudar as coisas. Eu sei que muitos elogios são evitados por temermos uma suposta inflação do ego do elogiado. Mas isto não procede. O elogio só serve para tornar externo a intenção interna do servo. Se o trabalho dele foi para Deus, esteja certo que ele usará o elogio como estímulo para trabalhar ainda com mais vigor e empenho. Se o trabalho dele for para exibicionismo, ele trocará o trabalho simples e eficiente por um trabalho pirotécnico sem valor prático, e consequentemente, ele deixará de ser digno de elogios.
Cristãos, pratiquem o elogio mútuo! Diga para seu companheiro de banco o quanto é bom cultuar ao lado dele. Diga para o pregador o quanto sua preleção o edifica. Diga para o levita o quanto seus louvores tocam seu coração. Diga para seu professor de E.B.D o quanto você tem aprendido com suas aulas...
Ministros, elogiem seus liderados! Diga para o público o quanto foi bom ministrar na vida deles. Diga para os ouvintes o quanto foi bom pregar para eles. Diga para os adoradores o quanto é bom adorar com eles. Diga para seus alunos o quanto você sente-se honrado em ensinar a Palavra para eles!
Se assim procedermos, teremos uma Igreja edificada, trabalhadeira, serva, santa e estimulada. E certamente, não teremos membros desanimados e murchos nos bancos de nossas igrejas. Dizem que o único exército que execra seus soldados feridos é o Exército de Deus. Isto não pode proceder, pois o Senhor dos Exércitos veio para resgatar e salvar o que se havia perdido. Ele, Jesus, não veio para tirar a vida dos homens, e sim curá-los. Ainda mais de seus valentes soldados!

STAR WARS III - A VINGANÇA DOS SITH


Classifico este filme como obrigatório para todos os obreiros da casa do Senhor. Parece paradoxal, pois o que um filme recheado de conotações espiritualistas, mentiras fantasiosas e baseado em jogo de RPG pode acrescentar à vida espiritual de um obreiro? Mas, de onde menos se espera...


Partindo do princípio de que "todas as coisas são puras para os puros", podemos extrair valiosas lições cristãs até mesmo de uma trilogia espacial de Gerge Lucas. Sobretudo neste último episódio da segunda trilogia de STAR WARS, chamado de "A VINGANÇA DOS SITH".


A história dá-se em torno de Anakin Skywalker, um jovem que passa a ser treinado pelos guardiões da paz na galáxia chamados de JEDI por causa de um profecia que dizia ser ele o responsável por derrotar os vilões chamados SITH e trazer equilíbrio ao universo.


Em seu treinamento JEDI, Anakin mostra talento e desenvoltura e todos os seus atributos superam às expectativas de seus tutores. Com isso, Anakin torna-se altivo e soberbo, ao ponto de questionar as ordens de seus superiores e desobedece-los. Em alguns casos, sua desobediência até alcança bons resultados, mas isto só serve para deixá-lo ainda mais arrogante e prepotente.


Ao longo do filme, destaca-se a figura do chanceler Palpatine. Um ancião aparentemente sábio e de boa índole, o qual orienta Anakin e nunca, nunca, possui uma palavra de repreensão para ele. São apenas elogios. Palpatine induz Anakin a almejar o posto de MESTRE JEDI, porém o Conselho JEDI não permite porque ele é muito jovem. Deste ponto em diante os desentendimentos entre Anakin e os JEDI aumentam e tornam-se insustentáveis. Assim, Palpatine revela-se um SITH e seduz Anakin para o lado negro e ele torna-se aquilo que deveria combater.


Com este enredo escrito, fica mais do que óbvio porque recomendo este filme a todos os obreiros. Quantos e quantos cristãos talentosos tem sido seduzidos pela arrogância e prepotência por não submeterem-se às ordens eclesiásticas? Muitos obreiros acabam se alinhando aos princípios satânicos por acharam-se mais do que são. Embora imaturos e despreparados, acham que só porque "falam em outras línguas", "expulsam demônios" e "profetizam" já estão aptos a tornarem-se ministros de Deus.


Assim como Anakin, pessoas talentosas não tem chegado a lugar nenhum por conta de um gênio indomável, desregrado e soberbo. E nisto, incluem obreiros neófitos. Palpatine usa a arte do engano para conseguir seu alvo, que é atrair Anakin para o lado sombrio. A mesma arte que o diabo usa para desvirtuar alguns cristãos da sã doutrina. Palpatine faz Anakin pensar que o Conselho JEDI breca o desenvolvimento de seus talentos, assim como o diabo faz alguns obreiros pensarem acerca de seus próprios líderes eclesiásticos e assim a obra de Deus acaba padecendo.


Olhando por esta ótica, será um filme bastante salutar para o desenvolvimento espiritual do telespectador. Enquanto filme secular, destacam-se os efeitos especiais e a excelente atuação do jovem ator Hayden Christensen. Por um ou outro motivo, é um filme que não passa em branco. Vale a pena conferir. Agora antes deste episódio, é bom assistir pelo menos a primeira trilogia que é composta pelos episódios IV, V e VI que mostram Anakin Skywalker como DARTH VADER, o maligno que ele tornou-se após sucumbir ao lado negro.


QUE DEUS NOS LIVRE DESTE TRISTE FIM.


UM AMOR PARA RECORDAR


Filmezinho de "Sessão da Tarde", muito bom. Se você conseguir sobreviver aos primeiros 45 minutos do filme, certamente se surpreenderá com a mensagem dele. "UM AMOR PARA RECORDAR" conta com a atuação da cantora Mandy Moore, do rodado ator Peter Coyote e do adolescente Shane West.

Ao vê-lo pela primeira vez, quase achei ter jogado dinheiro fora, pois o início e a metade do filme são desanimadores. Parece aquelas histórias que já de início sabemos o final. De um lado temos uma adolescente cristã, filha de pastor, totalmente antiquada e antisocial e desprezada pelos seus companheiros de escola; do outro, em contraste evidente, temos um adolescente bonito, sedutor, popular e rebelde.

Por ironia do destino, os dois opostos atraem-se (novidade das novidades!) e acabam apaixonando-se. E a partir daí a história dá uma guinada e a trama começa a desenvolver-se. Infelizmente, isto ocorre já na reta final do filme. Os minutos anteriores eram necessários ao enredo, mas são muito chatos!
E aí, depois da paixão entre eles, quando tudo concorre para o esperado final feliz, a surpresa acontece e o filme faz por merecer aplausos e outras reações do gênero. Não fosse o final surpreendente, seria mais um filmezinho clichê. Depois que o filme acaba, a gente sente vontade de assisti-lo novamente para prestar mais atenção às cenas pelas quais discorremos sem dar a devida importância. É como na vida! Depois que passamos por seus vários estágios, queremos voltar para poder fazer tudo de novo com o zelo e dedicação que deveríamos ter tido anteriormente. É justamente esta a mensagem do filme, o qual, pelo DVD, podemos assisti-lo quantas vezes quisermos. O mesmo não se aplica à vida.
Não é um filme nota 10, mas possui uma grande mensagem reflexiva. A jovem cristã adolescente tem uma conduta irrepreensível do início ao fim do filme, mas só quando o filme acaba, a gente vai realmente entender a razão real de seu comportamento. Ela foi forçada a refletir sobre a morte desde sua tenra idade. E todos os que assim fizerem, moldarão seu comportamento à luz da Bíblia. Se entendermos que depois da morte segue-se o juízo, que Deus trará à luz as obras ocultas e que todos compareceremos ao tribunal de Cristo mais cedo ou mais tarde, estou certo que reveremos nossos conceitos e valores e toda nossa vida terá uma conotação bem espiritual.
Eu recomendo.

segunda-feira, 12 de maio de 2008

MAIS UMA AULA DAS DUAS VAQUINHAS

Agora, as duas vaquinhas nos ensinam como funcionam os sistemas econômicos pelo mundo.
SOCIALISMO: Você tem duas vacas: O governo toma sua vaca e a dá para seu vizinho.
COMUNISMO: Você tem duas vacas: O governo toma as duas vacas e dá a você um pouco do leite delas.
NAZISMO: Você tem duas vacas: O governo mata você e toma as duas vacas.
BUROCRACIA: Você tem duas vacas: O governo toma as duas, mata uma vaca e joga o leite da outra fora.
DEMOCRACIA: Você tem duas vacas: Você vende as duas vacas para o governo, se muda para a cidade e procura outro emprego.
ANARQUISMO: Você tem duas vacas: Você mata as duas vacas e faz um grande churrasco.
CAPITALISMO: Você tem duas vacas: Acaba vendendo uma, no lugar dela você compra um touro, e o governo começa a tomar os bezerros através de imposto de renda na fonte.
FEUDALISMO: Você tem duas vacas. O seu senhor pega um pouco de seu leite.
FASCISMO: Você tem duas vacas. O governo confisca-as, te obriga a cuidar delas e vende o leite a você.
SOCIALISMO PURO: Você tem duas vacas. O governo confisca-as e deixa-as num estábulo junto com todas as outras vacas. Você tem que cuidar das vacas. O governo te dá todo o leite que você precisa.
COMUNISMO PURO: Você tem duas vacas. Seus vizinhos te ajudam a cuidar delas, e vocês dividem o leite.
SOCIALISMO BUROCRÁTICO: Você tem duas vacas. O governo confisca-as e deixa-as num estábulo junto com todas as outras vacas. Elas são cuidadas por ex-criadores de galinhas. Você tem que cuidar das galinhas que o governo confiscou dos criadores de galinha. A lei diz que você deve receber tantos ovos e leite quanto a lei 5493-96 inciso 2 diz que você precisa.
COMUNISMO RUSSO: Você tem duas vacas. Voce tem que tomar conta delas, mas o governo fica com todo o leite.
DEMOCRACIA PURA: Você tem duas vacas. Os seus vizinhos fazem uma votação para decidir quem fica com o leite.
DEMOCRACIA PARLAMENTAR: Você tem duas vacas. Os seus vizinhos fazem uma votação para escolher representantes que irão votar por eles para decidir quem fica com o leite.
DEMOCRACIA AMERICANA: O governos decidem te dar duas vacas se você votar nele. Depois da eleição, o presidente sofre um impeachment por especular no mercado futuro de vacas.
CAPITALISMO: Você tem duas vacas. Vende-as e compra um cavalo.
CAPITALISMO DE HONG-KONG: Você tem duas vacas. Vende três delas para sua companhia de fachada, usando letras de crédito abertas por seu sogro no banco, e então executa um swap de débito equivalente com uma opção de recompra, para conseguir suas quatro vacas de volta, com um desconto no imposto por manter cinco vacas. O leite das seis vacas é transferido para as ilhas Cayman, em nome de uma companhia secretamente controlada pelo acionista majoritário, que te vende o direito do leite das sete vacas para a sua companhia oficial. O relatório anual mostra que a companhia possui oito vacas com opção de uma a mais.
TOTALITARISMO: Você tem duas vacas. O governo confisca-as, e nega que existiram um dia. É proibido falar de leite.
ANARQUIA: Você tem duas vacas. Se não der o leite que seus vizinhos precisam, eles te matam para ficar com as vacas.
DITADURA: Você tem duas vacas. O governo confisca-as e fuzila você.
DITADURA CHINESA: Você tem duas vacas. O governo confisca-as, fuzila você e cobra as balas da sua família.
SURREALISMO: Você tem duas girafas. O governo faz você ter aulas de piano, enquanto os chimpanzés pintam quadros a óleo.

O CAPITALISMO PELO MUNDO




Para você entender como funciona o capitalismo pelo mundo afora, nada melhor do que duas vacas para te ensinar!
CAPITALISMO IDEAL: Você tem duas vacas. Vende uma e compra um touro. Eles se multiplicam, e a economia cresce. Você vende o rebanho e aposenta-se, rico!

CAPITALISMO AMERICANO: Você tem duas vacas. Vende uma e força a outra a produzir o leite de quatro vacas. Fica surpreso quando ela morre.

CAPITALISMO JAPONÊS: Você tem duas vacas. Redesenha-as para que tenham um décimo do tamanho de uma vaca normal e produzam 20 vezes mais leite. Depois cria desenhinhos de vacas chamados "Vaquimon" e os vende para o mundo inteiro.

CAPITALISMO BRITÂNICO: Você tem duas vacas. As duas são loucas.

CAPITALISMO HOLANDÊS: Você tem duas vacas. Elas vivem juntas, não gostam de touros e tudo bem.

CAPITALISMO ALEMÃO: Você tem duas vacas. Elas produzem leite regularmente, segundo padrões de quantidade e horário previamente estabelecido, de forma precisa e lucrativa. Mas o que você queria mesmo era criar porcos.

CAPITALISMO RUSSO: Você tem duas vacas. Conta-as e vê que tem cinco. Conta de novo e vê que tem 42. Conta de novo e vê que tem 12 vacas. Você pára de contar e abre outra garrafa de vodca.

CAPITALISMO SUÍÇO: Você tem 500 vacas, mas nenhuma é sua. Você cobra para guardar a vaca dos outros.

CAPITALISMO ESPANHOL: Você tem muito orgulho de ter duas vacas.

CAPITALISMO PORTUGUÊS: Você tem duas vacas. E reclama porque seu rebanho não cresce...

CAPITALISMO HINDU: Você tem duas vacas. Ai de quem tocar nelas.

CAPITALISMO ARGENTINO: Você tem duas vacas. Você se esforça para ensinar as vacas mugirem em inglês... As vacas morrem. Você entrega a carne delas para o churrasco de fim de ano ao FMI.

CAPITALISMO BRASILEIRO: Você tem duas vacas. Uma delas é roubada. O governo cria a CCPV- Contribuição Compulsória pela Posse de Vaca. Um fiscal vem e lhe autua, porque embora você tenha recolhido corretamente a CCPV, o valor era pelo número de vacas presumidas e não pelo de vacas reais. A Receita Federal, por meio de dados também presumidos do seu consumo de leite, queijo, sapatos de couro, botões, presume que você tenha 200 vacas e para se livrar da encrenca, você dá a vaca restante para o fiscal deixar por isso mesmo...

domingo, 11 de maio de 2008

O CAMPEONATO BRASILEIRO 2008


Finalmente, começa o Campeonato Brasileiro. Pena que cinco meses de nosso calendário futebolístico foi perdido com esses malditos estaduais que há muito já perderam a graça. E acaba que o nosso campeonato nacional fica esvaziado, mal divulgado e mal planejado. E esta edição de 2008 não fica atrás.

Um campeonato sem craques, sem marketing, mas que pelo menos mantem a fórmula de pontos corridos, o que esperamos que assim aconteça até o findar dos séculos. Mais uma vez a marca do campeonato será o equilíbrio. Há poucos times que se destacam. Na minha modéstia opinião, Palmeiras e Inter disputarão a taça. As duplas Fla-Flu e San-São correm por fora. Destas seis equipes, pelo menos três deverão estar na próxima Libertadores. Sem contar o Cruzeiro, que vai dar muito trabalho.

Ipatinga, Portuguesa, Goiás, Figueirense e Vitória deverão lutar contra o rebaixamento. A dupla Atle-Tiba não deve chegar longe, assim como o centenário Galo Mineiro e o esforçado Sport Clube do Recife. Até mesmo o Grêmio não parece assustar. Mais uma vez, um grande cairá. Isso é quase certo. Até porque, por conta dos estaduais, todo time médio é chamado de grande. As dez primeiras rodadas já vão começar a delinear o que vai ocorrer daqui até o fim do ano.

Não estou otimista com a campanha do Botafogo. Se ficar entre os 10 primeiros, será para mim uma grata surpresa. No momento, julgo que até o Vasco encontra-se em melhor fase em relação ao alvinegro carioca. E digo isso por conta da mentalidade da diretoria do Botafogo, que insiste em montar um time para o primeiro semestre e outro para o segundo. Todos sabemos que o alvinegro não tem elenco para chegar longe no campeonato, a exemplo do que ocorreu ano passado.

Gostaria muito que a taça ficasse no Rio de Janeiro, fato inédito nos tempos dos pontos corridos. Mas, isso dificilmente acontecerá. Esse campeonato não empolga, até porque nem os patrocinadores empolgam-se com ele. Aos cristãos, digo: torçam, mas com moderação. Não percam tempo com discussões fúteis de torcidas, porque ao cristão não fica bem contender.

E boa sorte a todos!

sábado, 10 de maio de 2008

DIA DE TREINAMENTO



Este filme sim, vale a pena! Todo cristão, sobretudo obreiro, deveria assisti-lo ao menos uma vez. No filme em questão, um novo policial é orientado por um policial mais velho a lidar com as situações de rua. O novato sente que está realizando um sonho e segue todas as orientações de seu tutor.

Todavia, o orientador do policial calouro é um homem bastante controverso com tendências à corrupção, o que acaba colocando os dois em situações muito embaraçosas. No fim das contas, o novo agente vê-se numa encruzilhada entre seus conceitos e valores e as facilidades e regalias de uma vida de corrupção.

É nesta encruzilhada que todo cristão se encontra. Ao longo de todos os nosso dias, temos a opção de nos mantermos firmes em relação aos preceitos cristãos ou cedermos às facilidades que o diabo nos oferece em troca de renegarmos à nossa fé.

Em "Dia de Treinamento" o bem triunfa. Pagando um preço bastante alto, arriscando até mesmo sua própria vida, o novato policial não abdica de seus valores, o que esperamos que seja a atitude de todo cristão. Este filme, vale a pena conferir...

sexta-feira, 9 de maio de 2008

CALIGULA



O que se esperar de um filme que começa com um versículo bíblico e termina numa grande orgia? Pois bem, este é "Calígula", o filme biográfico do imperador mais controverso que já existiu na Roma Antiga.

De biográfico, o fime tem pouco. De pornográfico, o filme tem muito. Muito mesmo! Mais do que o tolerável. Quando loquei o filme, jamais poderia imaginar que veria as cenas que vi.

A promissora abertura do filme com o versículo de Marcos 8:36 que diz "De que vale ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?" logo se perde com a cena subsequente, na qual o ator Malcom McDowell, no papel de Calígula, aparece em cenas pra lá de tórridas com a atriz que interpreta sua irmã, Helen Mirren. Quando digo "tórridas" estou falando de closes na genitália da garota e coisas similares...


Francamente não esperava isso de um filme que tem Peter O'Toole no elenco. Ao longo do filme, Calígula estupra um casal, deita-se com um cavalo, pratica uma orgia com as mulheres dos senadores e coisas impublicáveis. E o filme não concentra-se apenas nas aberrações sexuais de Calígula. Cada subalterno de seu Império tem o seu momento de erotismo, para não falar coisa pior. Posteriormente, soube que o filme foi dirigido por Tito Brassi e financiado pelo diretor da revista Penthouse, que é uma espécie de Playboy de quinta categoria. Mas, ai, já era tarde demais e já tinha visto o filme todinho.

Não gostei pelo valor moral, mas gostei pelo valor histórico. Que o filme retrata fielmente os costumes da Roma pagã, ninguém pode discutir. Mas, para um cristão de mente fraca, o filme não é salutar, pois pode induzir a certas práticas condenadas pela Bíblia. Eu não recomendo. A Bíblia diz: "não porei coisa má diante dos meus olhos", e portanto, este filme deve passar de largo à vista dos servos de Deus.

quinta-feira, 8 de maio de 2008

O CLUBE DOS VASOS QUEBRADOS


Era uma vez um depósito de vasos quebrados. Ninguém se importava com eles. Eles mesmos não se importavam por estarem quebrados, ao contrário, quanto mais quebrados ficavam, mais eram respeitados pelos outros.
Um dia, por engano, um vaso inteiro foi parar no meio dos vasos quebrados, mas, por ser diferente dos demais, de imediato ele foi rejeitado e hostilizado. Justo ele, que tinha uma necessidade miserável de ser aceito.Tentou se aproximar dos vasos menos danificados, aqueles que tinham apenas a boca rachada, mas, não deu certo. Depois, procurou se aproximar dos vasos que tinham apenas um pequeno furo na barriga, mas, também foi repelido. Tentou uma terceira vez, com os vasos que estavam trincados na base, mas, não adiantou.
Resolveu, então, arranjar umas brigas, esperando conseguir um ferimento, um risco, uma trinca ou, quem sabe, com um pouco de sorte, até um quebrado bacana, mas, naquele lugar, ninguém tinha força bastante para quebrar os outros. Se algum vaso quisesse se quebrar, tinha que fazer isso sozinho.
E foi isso mesmo que ele fez. E conseguiu o que queria: ser aceito no clube dos vasos quebrados. Ficou feliz, realizado, mas, não por muito tempo, pois, logo começou a se incomodar com uma outra necessidade, a de ser respeitado pelos demais vasos quebrados. Para isso, teve que ir se quebrando. E quebrou-se em tantos pedaços que voltou ao pó. E deixou de ser vaso!
Pr. Ronaldo Alves Franco

FLAMENGO BICAMPEÃO CARIOCA. VIVA...


Minha aversão ao Flamengo cresce a cada dia. Não por culpa do time, que nada tem de especial. Tampouco por causa da torcida, que não representa rigorosamente nada, haja visto o grande número de "pseudos rubro-negros", ou seja, pessoas que se denominam flamenguistas, mas ignoram completamente o passado e até mesmo o presente de seu suposto time.
E também não é pelo que aconteceu no domingo, até porque, isto era esperado por mim. Eu já sabia que o Fla seria campeão. Mais por deméritos do Botafogo e seu técnico do que por virtudes do Flamengo. Mas, o que aconteceu depois do jogo... isso beira ao inaceitável.
Pais de família embriagados, foguetório ensurdecedor, violência pelas ruas, trânsito confuso e outras aberrações indescritíveis aqui. E tudo por causa de um mísero título carioca que não leva ninguém a lugar nenhum. As pessoas comemoraram como se o dia seguinte não fosse uma segunda-feira cheia de trabalhos e serviços. Vararam madrugadas a fora bebendo, fumando, embriagando-se e outras coisas piores. Quantos "cristãos" deixaram de frequentar suas congregações para comemorar um título inexpressivo como esse?
Este é o problema do Flamengo: a comoção que ele provoca no povo. Comoção esta muito bem usada pela classe dominante do país, que mantem a massa alienada e usa o Flamengo como forma de manipulação. É interessante para certos setores da sociedade que a população se entorpeça e se embriague enquanto a banda passa, e um simples título carioca é o suficiente para atingir este objetivo.
O que os rubro-negros chamam de "raça, amor e paixão", eu chamo de alienação. A torcida flamenguista comemora efusivamente qualquer título, seja uma taça Guanabara, seja campeonato de botão. E sem contar que estas ditas comemorações incluem manifestações de desrespeito aos outros torcedores e até mesmo atos de vandalismo e violência. E duram semanas! Podem crer que só vão esquecer este maldito título carioca no início de junho.
E enquanto isso, a inflação cresce, a escassez dos alimentos aumenta, os ingressos dos estádios estão cada vez mais caros, os serviços públicos vão de mal a pior, a violência incontrolável, os parlamentares criam o chamado "auxílio funeral", que nada mais é do que uma forma de engordar seus bolsos, as eleições se aproximam, as Olímpiadas em Pequim correm um risco tremendo...
Mas que importa? A "nação" está feliz! Foram "bicampeões cariocas" em cima do "bi vice" "foguinho". "Comamos e bebamos que amanhã morreremos" (I Co 15:51), dizem os "flanáticos", que entoam alegremente à sua "maior paixão", o seu time. Desconhecem que os funcionários do clube estão há 4 meses sem receber salário e que é o clube mais devedor do Brasil. Que desde 1992 não ganha um campeonato brasileiro sequer. Nada disso vai impedi-los de comemorar e muito o "magnífico" trigésimo título carioca.
PARABÉNS, FLAMENGO! Tu cumpres muito bem a tua missão! Tu és o ópio do povão...

REFORMULAÇÕES NO BLOG!

Galera, reformulações à vista em nosso blog. Agora, cada dia vamos abordar um tema diferente. Na segunda-feira, será dia de ilustração; na terça-feira, vamos discutir sobre política. Já na quarta-feira, vamos comentar sobre futebol e outros esportes. Na quinta-feira, vamos falar sobre Igreja. Na sexta-feira e no sábado, dias de comentários bíblicos. No domingo, folga geral...
Valeu, pessoal!

quarta-feira, 7 de maio de 2008

QUE TRISTEZA, BRUNA KARLA!!!

"Se eu pudesse eu voltaria atrás
E te beijaria muito mais
Mãe, ouviria mais os teus conselhos
Sinto tanta falta do teu cheiro
De acariciar os teus cabelos
Mas aprouve a Deus te colher
Minha esperança é que na eternidade eu vou te ver"
Estes versos são de uma composição da cantora Eyshila para um CD de dia das mães. A canção, interpretada por Bruna Karla até possui suas dádivas: linda melodia - como todas as composições de Eyshila - e uma letra cativante. Já é uma das mais tocadas nas rádios evangélicas, o que não me causa nenhuma surpresa, haja visto que Bruna Karla é indubitavelmente uma das cantoras mais queridas do nosso povo.

Eu já tive oportunidade de pregar num culto onde ela era a cantora da noite. Sou testemunha de sua simplicidade e simpatia, bem como do amor do público para com ela. Nunca tinha visto aquilo dentro de uma Igreja! Pessoas subindo no púlpito para poder tirar fotos dela, se acotovelando para aproximarem-se dela e outras exibições nada convencionais. Mas, a minha crítica será direcionada a esta canção propriamente dita, chamada "NA ETERNIDADE".

Analisando os versos acima, observem que a música é direcionada a alguém, no caso uma mãe, que já faleceu! Como podemos cantar uma música para alguém que já partiu? A comunicação com os mortos é totalmente proibida na Biblia, seja de que forma for. Uma flor que se leva ao sepulcro, uma carta que se escreve endereçada ao morto, a chamada "consulta aos mortos" em sessões espíritas e esta música está no mesmo patamar.
Davi, quando perdeu seu filho querido, ele que era um poeta, não faz uma canção direcionada à criança morta. O máximo que ele fez foi compor uma canção de despedida para Saul e Jônatas e ainda assim, não era falando diretamente com eles. E também nem se compara uma ode feita no ápice da dor da perda com uma música comercial feita para vender no dia das mães.
Admira-me uma mulher tão experiente como Eyshila ter a ousadia de fazer uma canção com letra espírita como esta. Admira-me que o povo evangélico tenha aceitado isto tão passivamente. Ë deprimente que uma mega gravadora como a MK estimule este tipo de coisa, totalmente contrária à Bíblia. Cristãos, boicoitem este CD e até mesmo as cantoras Eyshila e Bruna Karla. Só assim aprenderão que o povo de Deus não é ignorante.




quinta-feira, 1 de maio de 2008

COMENTÁRIO DA RAPOSA E O LEÃO

Quem nunca viveu situação semelhante? Infelizmente, o pouco de liberdade outorgada rapidamente transforma-se em abuso contumaz. Estendemos a mão para certas pessoas que infelizmente acabam querendo muito mais do que podemos oferecer. E não foi nem este o caso do leão! A simples convivência com a raposa fez com que ela perdesse completamente o respeito pelo rei da selva.
É por isso que os líderes atuais tendem a isolar-se cada vez mais. É por isso que raramente veremos pessoas em posição hierárquica elevada misturando-se às massas. Jamais veremos os embaixadores e diplomatas nas arquibancadas dos estádios - eles estarão nas tribunas de honra! Jamais veremos os políticos almoçando em self-services ou restaurantes populares (exceto em época de eleição). E dificilmente veremos líderes religiosos relacionando-se intensamente com seus seguidores, ou seja, interagindo com eles em ambientes informais, fora da esfera eclesiástica.
Antes, quando eu observava isto, ficava abismado. Não entendia como pode um pastor ter mesa reservada nos almoços, não precisar ficar na fila da cantina, possuir banheiro exclusivo e outras prerrogativas que eu julgava como "regalias". Quando tornei-me um pequeno clérigo, tentei romper estas barreiras. Em meu início de carreira, era comum ver-me "nas águas da galera", frequentando casas de pessoas que eu considerava amigas, saindo para almoçar com elas, passando horas de conversações e outras atividades do gênero.
Como consequência, a diferença que deve haver entre o ministro e o ministrado foi desaparecendo gradativamente. E com ela, o respeito. Já não era o Evangelista Daniel que era visto no púlpito. Era o "amigo", o "coleguinha", o "camarada", "um dos nossos". Isto aconteceu com Jesus também e está registrado no Evangelho de Lucas. Sua comunidade de Nazaré não o quis receber pelo fato de ter convivido com Ele em sua infância. "Não é este o filho do carpinteiro?" - perguntavam.
Depois de muitas experiências desagradáveis, aprendi que águia voa sozinha. Você pode até ver pombos e pardais andando em bandos, mas jamais verá a águia copiar-lhe o exemplo. Hoje, até meus sorrisos estão escassos para não dar margem a más interpretações. Até meu aperto de mão mudou. Amigos? Só um e é meu irmão. Conselheiros? Meus pais. Conversas? Só com minha noiva. Orações? Somente ao meu Deus. Desabafos? Em meu blog.
Não precisa mais do que isso. Quanto menos nossa vida for exposta, menos armas estaremos dando aos nossos inimigos. Até porque não é a nossa pessoa que deve estar na vitrine e sim a nossa doutrina, que é a de Cristo Jesus.

A RAPOSA E O LEÃO


Uma raposa muito jovem, que nunca tinha visto um leão, estava andando pela floresta e deu de cara com um deles. Ela não precisou olhar muito para sair correndo desesperada na direção do primeiro esconderijo que encontrou. Quando viu o leão pela segunda vez, a raposa ficou atrás de uma árvore a fim de poder olhar para ele antes de fugir. Mas na terceira vez a raposa foi direto até o leão e começou a dar tapinhas nas costas dele, dizendo:

- Oi, gatão! Tudo bem aí?

Moral da história: Da familiaridade nasce o abuso.


" Sabe, porém, isto, que nos últimos dias sobrevirão tempos penosos; pois os homensserão amantes de si mesmos... atrevidos". II Timóteo 3.1-5

A SUPOSTA CHATICE DA MORDOMIA CRISTÃ

Pela graça infinita de nosso Senhor Jesus Cristo, os crentes tornam-se filhos de Deus. Isso é indubitavelmente uma bênção. Ter filiação divina é gratificante já pelo "DNA", porque assim como os filhos herdam características de seus pais, os filhos de Deus herdam também algo de seu caráter. E sem contar a herança, porque assim como um pai esforça-se a fim de entesourar para os filhos, muito mais nosso Deus tem para nos dar em forma de dádivas.
Mas, que tipo de filho Deus quer que sejamos? Em todo tempo, somos estimulados nas Sagradas Escrituras a sermos filhos que servem, tal qual o Senhor Jesus que, sendo Deus, não usurpou-se disso; sendo filho não deixou de servir ao ponto de sacrificar sua própria vida. O Filho Unigênito de Deus encontrou tempo para lavar os pés de seus discípulos. O Primogênito de Toda a Criação não usa nem sequer um pouquinho de todo o seu poder em seu próprio favor. Toda a vida do Mestre foi dedicada ora ao ensino, ora à pregação ou ao auxílio de algum necessitado. E sem contar à oração, feita em sua maioria em favor de outros - função que Ele exerce até hoje - ou para nos servir de exemplo.
Assim deve agir um cristão. Anular sua própria vida em detrimento de benefícios alheios. Abrir mão de seus próprios recursos e vontades em prol de um bem comum. Sacrificar horas de lazer e descanso para: buscar o poder de Deus não para obter bênçãos, mas para se tornar uma "fonte de bênçãos"; buscar o conhecimento de Deus não para vanglória pessoal mas para que outros desfrutem da comunhão com o Pai e buscar o equilíbrio espiritual para que se tornar firme e constante, sempre abundante na Obra do Senhor.
Confesso a vocês que, às vezes, fica chato praticar a mordomia cristã, porque quanto mais você trabalhar, mais trabalho você terá. Quanto mais você ajudar as pessoas, mais pedidos de ajuda chegarão até você. E há um momento em nossa vida que nos sentimos espoliados, usurpados, "sugados". A falta de elogios, os abusos e as ingratidões enfraquecem o crente, de modo a deixá-lo franzino e sem ânimo para fazer algo. É como uma árvore, cujos galhos servem para que as aves se aninhem, cujas folhas servem como sombra para que muitos repousem e cujos frutos são o alimento de tantos. Todavia, nunca veremos alguém preocupado com o bem estar daquela árvore. Não param para observar a importância dela - ainda que desfrutem de tudo de bom que ela fornece. Não cuidam para que ela esteja sempre verde, forte e frutífera. Não há um gesto de carinho sequer.
No cristianismo do século XXI somos estimulados a não elogiar alguém para que ele "não se ensoberbeça", mas somos taxativos nas críticas quando algo sai mal. Ensinamos que os cristãos sempre devem responder "toda honra e glória pertencem ao SENHOR", mas não os ensinamos o quão importante é o nosso trabalho para Deus. Desdenhamos os trabalhos alheios: "se você não fizer, Deus coloca outro no seu lugar. Ninguém é insubstituível", mas esquecemos de que Deus tirou Paulo do seio do farisaísmo e o usou para fazer uma obra que nenhum outro em nenhum momento da história fez. Nem entre os 12 discípulos houve destaque maior do que o dele. E até hoje ninguém o sobrepujou.
Há uma mania no ser humano de só valorizar a obra de alguém depois de sua morte. E meu temor é que esta ingratidão alcance a maioria dos valorosos irmãos e irmãs contemporâneos a mim. Meu alento é que só torna-se vítima de ingratidão aquele que pratica o bem, porque se você não fizer nada por ninguém, não haverá motivo algum para que te sejam gratos. Entretanto, se a ingratidão é nossa parceira, é porque estamos fazendo coisas boas, só não estamos sendo reconhecidos por isso.
Minha tristeza não é pela falta de reconhecimento ao talento, ao dom, à fama, à habilidade. Minha tristeza é pela falta de reconhecimento ao trabalho, ao esforço, à dedicação, ao serviço. É como aquela esposa que passa o dia deixando o lar em ordem, cozinhando o melhor jantar e perfumando-se e aprontando-se para agradar o esposo que, ao chegar em casa, é incapaz de uma palavra de agradecimento ou elogio.
Assim tem vivido muitos cristãos. Ensinando sem o devido reconhecimento dos alunos, pastoreando sem o devido reconhecimento das ovelhas, evangelizando sem o devido reconhecimento dos ouvintes, trabalhando arduamente sem o devido reconhecimento dos que mais se beneficiam de seus esforços.
A esses eu digo: não parem, nem desanimem, porque o galardão do Senhor é pelas nossas obras, não pelos resultados alcançados! O reconhecimento humano é limitado e temporal, mas o Senhor prometeu que com Ele está a recompensa para cada um de nós.

sábado, 26 de abril de 2008

O FRUTO DA VINGANÇA



O menino chega em casa bufando de raiva de um colega da escola que o humilhou na frente de seus amigos.Em vão seu pai tenta acalmá-lo. Percebendo, então, que ele precisa "botar pra fora" sua raiva, o pai propõe-lhe uma forma alternativa de vingança:
- Vê aquela camiseta branca no varal, filho? Pois, bem, imagine que aquela camiseta é menino que te aborreceu. Pegue aqui neste saco alguns pedaços de carvão e atire bem no peito dele. Vamos ver quantas vezes você é capaz de acertá-lo, até que sua raiva passe.
A coisa toda pareceu-lhe boba, mas ele aceitou, afinal de contas seu pai estava do seu lado.Errou algumas, acertou outras, mas atirou até a última pedra de carvão que havia no saco. No fim o pai perguntou-lhe:
- E aí, filhão, como se sente?
- Cansado, disse ele sorrindo, mas, em compensação, olha só como ficou a camiseta!
O pai, então, convida-o a entrar e o coloca diante de um espelho. O menino leva um susto ao ver o quanto ficou sujo ao manusear o carvão, e o pai lhe diz:
- Assim é a vingança filho, você sempre acabará ficando sujo enquanto estiver atacando a pessoa que odeia. Perdoar é melhor!

Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós; se, porém, não perdoardes aos homens, tampouco vosso Pai perdoará vossas ofensas. (Mateus 6.14-15)

O APRENDIZ


Um sábio conduz seu aprendiz pela floresta. Embora mais velho, caminha com agilidade, enquanto o rapaz escorrega e cai a todo instante.O aprendiz blasfema, levanta-se, cospe no chão traiçoeiro, e continua a acompanhar seu mestre.Depois de uma longa caminhada, sem nada dizer, o sábio dá meia volta e começa a viagem de volta.
- Você não me ensinou nada hoje, diz o aprendiz, logo após levar mais um tombo.
- Ensinei sim, mas parece que você não quer aprender - responde o sábio - Estou tentando lhe ensinar como se lida com os erros da vida.
- E como se lida com eles?
- Como deveria lidar com seus tombos, responde o sábio, em vez de ficar praguejando o tempo todo, procure descobrir o que está te fazendo escorregar e cair.


Vigiai e orai, para que não entreis em tentação. (Mateus 26.41)

JOÃO E MÁRIO

João e Mário eram irmãos gêmeos. Quando sua mãe morreu, eles ficaram sob os "cuidados" do pai. Acabaram fugindo de casa e se perderam um do outro. Nunca mais se viram.
João transformou-se num importante e bem sucedido empresário, professor universitário, palestrante e, acima de tudo, pai devotado e esposo exemplar.
Mário, quase sempre desempregado, vivia nos bares da vida, bebendo e arranjando briga, sobrevivendo de favor alheio, pois, devido ao seu estado, sua última companheira também o deixou.
Numa sexta-feira à noite, após terminar uma de suas palestras sobre a importância da força de vontade na busca perseverante das realizações pessoais, um aluno perguntou a João, no saguão do auditório:
- O senhor sempre teve esta extraordinária força de vontade?
Nesta mesma sexta-feira, à mesma hora, num outro ponto qualquer do país, Mário estava sentado num meio-fio, bêbado, chorando e tentando pensar no que havia se tornado a sua vida. Seu único amigo vem buscá-lo para levá-lo para casa e lhe pergunta:
- Diga-me, meu amigo, você nunca teve força de vontade? Nunca desejou ser um vencedor?
As respostas dos dois começaram iguais:
- Meu pai foi um péssimo exemplo. Ele bebia, batia em mim, no meu irmão e em minha mãe. Não parava em emprego nenhum. Tínhamos uma vida miserável. Quando minha mãe morreu, fugimos de casa. Eu e meu irmão gêmeo nos perdemos e nunca mais nos vimos. Nossa família literalmente se acabou.
Mas, terminaram completamente diferentes. Mário, o derrotado, complementa, melancólicamente:
- Todo este sofrimento acabou comigo. Acabou com a minha força de vontade.
João, afirmou, confiante:
- Todo este sofrimento me fortaleceu. Deu-me ainda mais força de vontade.
Feliz o homem que suporta a provação; porque, depois de aprovado, receberá a coroa da vida, que o Senhor prometeu aos que o amam. I Pedro 4.12